quinta-feira, 25 de setembro de 2008

PARA REFLETIR


"Ainda que o homem se esqueça,
Deus jamais se ,esquecerá!
Enquanto você dorme, ele trabalha!
No tempo certo ele se levantará e usará
todos os meios para te dar a vitória
se for preciso ele abre o mar, entra na fornalha,
tira o sono do rei, manda anjos,
tira a fome dos leões, faz descer fogo do céu,
destrói seus adversários.
Não se intimide com o vento que está assoprando,
DEUS está nele,
O choro pode durar uma noite mas
a alegria vem pela manhã...
PAZ PROFUNDA!!!Fonte:
COMUNIDADE A CAMINHO DA LUZ MAIOR.
Autor:Ney.
Foto:By:FiadeFia.Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A OPÇÃO DA SIMPLICIDADE


OPÇÃO DA SIMPLICIDADE (A)


        Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas.

        Acham que têm compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno.

        Entretanto, inúmeras delas multiplicam suas tarefas sem real necessidade.

        Viver com simplicidade é uma opção que se faz.

        Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas.

        A rigor, enquanto buscam coisas, as criaturas se esquecem da vida em si.

        Angustiadas por múltiplos compromissos, não refletem sobre sua realidade íntima.

        Olvidam do que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas vãs.

        De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio?

        Se a criatura não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.

        Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todo final de semana.

        É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade.

        O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele.

        A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções.

        Ela experiencia a alegria de ser, apenas.

        Não se trata de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância.

        Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida.

        Uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer.

        A simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial.

        Os pequenos prazeres da vida, uma conversa interessante, olhar as estrelas, andar de mãos dadas, tomar sorvete...

        Tudo isso compõe a simplicidade do existir.

        Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para ser feliz.

        Mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta.

        Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso.

        É bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se.

        Progredir sempre é uma necessidade humana.

        Mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tenta dar cabo de infinitas atividades.

        Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a pena.

        As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde.

        Mas há tesouros imateriais que jamais se esgotam.

        As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.

        Preste atenção em como você gasta seu tempo.

        Analise as coisas que valoriza e veja se muitas delas não são apenas um peso desnecessário em sua existência.

        Experimente desapegar-se dos excessos.

        Ao optar pela simplicidade, talvez redescubra a alegria de viver.

        Pense nisso.


Redação do Momento Espírita.
Em 23.09.2008.

Foto:By:LINDA.Z. Todos os Direitos Reservados.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
LISON.F.R.C.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

PARA REFLETIR


Hermeticae Rosae Crucis (A Hermética Rosa Cruz)

Caminhe
Não olhais pra frente
Olhais, pois, pra si mesmo
E Verás teu destino onde sempre esteve
Caminhe
Os próximos passos são sombrios
Mas não conheceis nem sabeis sobre
Silenciai e caminhe rumo ao desconhecido
Caminhe
A Luz esta a tua volta, e dentro de ti
Descobri-la pois e sabereis
Conheceis a verdade
Caminhai de olhos vendados
Caminhe
Contemplai a tua face
E fazei dela tua guia
E assim conhecerás Deus e o Mundo
Caminhe
Meditai sobre tu mesmo
E assim meditareis sobre Deus
Lapidai a tua ignorância
Caminhe
Conheceis os mistérios
E silenciará diante dos tolos
E fará de teu silencio o caminho
Caminhe
E chegarás ao ponto de luz
E dele você olhara pra cima e dizeis:
“Falta muito ainda”.Não desanime
Caminhe
Sincera e Fraternalmente!!
::: Pax Profundis :::
Fonte/Autor:Eduardo FRC/PM
:::229872:::
Foto:AD.
LISON.F.R.C.

sábado, 20 de setembro de 2008

ALMA INFANTIL (A)



ALMA INFANTIL (A)
A alma infantil, nos diz Cecília Meirelles, como aliás, a alma humana, não se revela jamais completa e subitamente, como uma janela que se abre deixando ver todo um cenário.
É necessário ter cuidado para entendê-la, e sensibilidade no coração para admirá-la.
A autora nos narra que, certa vez, ouviu o comentário de uma professora que, admirada, contava sobre alguns presentes recebidos de alunos seus:
Os presentes mais engraçados que eu já recebi de alunos, foram, certa vez, na zona rural:
Um, levou-me uma pena de pavão incompleta: só com aquela parte colorida na ponta. Outro, uma pena de escrever, dourada, novinha. Outro, um pedaço de vidro vermelho...
Cecília afirma que seus olhos se alargaram de curiosidade, esperando a resposta da professora sobre sua compreensão a respeito de cada um dos presentes.
A amiga, então, seguiu dizendo: O caco de vidro foi o que mais me surpreendeu.
Não sabia o que fazer com ele. Pus-me a revirá-lo nas mãos, dizendo à criança: “Mas que bonito, hein? Muito bonitinho, esse vidro...”
E procurava, assim, provar-lhe o agrado que me causava a oferta.
Ela, porém, ficou meio decepcionada, e, por fim, disse: “Mas esse vidro não é para se pegar, Não... Sabe para que é?
Olhe: a senhora põe ele assim, num olho, e fecha o outro, e vai ver só: fica tudo vermelho... Bonito, mesmo!”
A professora finalizou dizendo que esses presentes são, em geral, os mais sinceros. Têm uma significação muito maior que os presentes comprados.
Cecília Meirelles vai além, e busca ainda fazer uma análise de caráter psicológico:
O que me interessou, no caso relatado, foram os indícios da alma infantil que se encontraram nos três presentes. E os três parecem ter trazido a mesma revelação íntima:
Uma pena de pavão incompleta – reparem bem -, só com aquele pedacinho “colorido” na ponta, uma pena de escrever “dourada” novinha, e um caco de vidro “vermelho” são, para a criança, três representações de beleza.
Três representações de beleza concentradas no prestígio da cor e desdobradas até o infinito, pelo milagre da sua imaginação.
Essas três ofertas, portanto, da mais humilde aparência (para um adulto desprevenido), não devem ser julgadas como esforço entristecido da criança querendo dar um presente, sem ter recursos para comprar.
A significação de dinheiro, mesmo nas crianças de hoje, ainda é das mais vagas e confusas.
E sua relação de valor para com os objetos que a atraem é quase sempre absolutamente inesperada.
Eu tenho certeza - diz a autora ainda – de que uma criança que dá a alguém uma pena dourada, uma pena de pavão e um caco de vidro vermelho, os dá com certo triunfo.
Dá com certa convicção de que se está despojando de uma riqueza dos seus domínios, de que está sendo voluntariamente grande, poderosa, superior.
* * *
A infância não é somente útil, necessária, indispensável, mas é, ainda, a conseqüência natural das leis que Deus estabeleceu, e que regem o Universo.
Com ela, aprendem os Espíritos que reencarnam – mais dóceis e influenciáveis quando no estado infantil.
Aprendem também as almas que as cercam, colhendo desse período de inocência e magia o exemplo da pureza e da simplicidade de vida, que devemos todos encontrar em nosso íntimo.
Redação do Momento Espírita com base no cap. Os indícios da alma infantil, do livro Crônicas de educação, v. 1,de Cecília Meirelles, ed. Nova Fronteira.Em 19.09.2008.
Foto:By:LUÍZ.Todos os Direitos Reservados.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
LISON.F.R.C.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

UM COLAR VALIOSO



UM COLAR VALIOSO
Usar, por alguns dias, a pulseira da mãe, era o sonho de consumo do pequeno Pedro, de seis anos de idade.
Eles eram pobres, e a pulseira não tinha muito valor, mas tanto o garoto insistiu que a mãe lhe entregou, recomendando que tomasse cuidado.
Pedro colocou o cordão no pulso e se sentiu o homem mais feliz do bairro.
Jogava futebol com os amigos, de pulseira.
Ia comprar pão, com a pulseira, e na escola, ele exibia sua preciosidade sempre que podia.
As semanas se passaram e, como sempre acontece com as crianças, um dia aconteceu com Pedro. Uma distração, e ele se deu conta de que havia esquecido a pulseira em algum lugar.
Procurou por todos os cantos e... nada.
Ele estava sozinho em casa. A mãe estava no trabalho. Mas, e quando ela chegasse, como lhe contaria a tragédia?
Mil preocupações surgiram naquela cabeça infantil.
E a mais cruel era a de ter perdido o que ele considerava ser o único tesouro de sua mãe.
Depois de muitas cogitações, tomou uma difícil decisão: iria embora de casa.
Jogou algumas roupas dentro da velha sacola, e saiu porta afora.
Não foi muito longe e ouviu uma voz bem conhecida... Era o Sr. Severino, um velhinho bom que morava na vizinhança.
Ei, aonde você vai com essa trouxa nas costas, Pedro?
(Preocupar-se com os filhos alheios não é muito comum nos grandes centros, mas, nos vilarejos de gente pobre, os vizinhos se importam uns com os outros.)
Vou embora, respondeu, cabisbaixo, o menino.
Mas a sua mãe não está em casa.
É melhor você esperar que ela chegue, senão ela ficará aflita quando não o encontrar.
O garoto costumava ouvir os mais velhos, então voltou, é claro, na companhia do velho Severino.
Quando a mãe chegou, já estava escuro. Mal entrou e já sentiu algo no ar, pois as mães sempre sentem quando tem alguma coisa errada com seus filhos.
O que houve, Sr. Severino?, perguntou logo.
Ele se aproximou e falou baixinho o que havia acontecido. Ela, já em lágrimas, entrou no quarto, onde o pequeno Pedro estava escondido, e o abraçou com ternura.
Meu filho, você ia embora sem avisar a mãe?
Por que ia fazer isso, meu anjo?
Mãe, lembra daquela pulseira que você me emprestou e me pediu para ter cuidado?
Sim, disse a mãe.!
Eu não sei como aconteceu, mas perdi, mãe.
Quando notei, eu procurei, procurei, mas não achei. Então fiquei com medo e com vergonha, e por isso eu ia embora de casa, prá não ver você triste.
Ora, filho, eu ia ficar muito triste se você tivesse ido. Nunca mais pense nisso!
E a pulseira? Perguntou, mais aliviado.
Ah, meu anjo, aquela pulseira tinha pouco valor. Um dia, quem sabe, nós compramos outra.
Mãe, eu quero lhe dar um belo colar. Você sabe quanto custa um?
Não faço idéia, mas já tenho o colar mais valioso do mundo. E sabe qual é?
Não, mãe, eu nunca vi você de colar.
Pois bem, disse a mãe, puxando os bracinhos do filho e os envolvendo no pescoço.
Filho, o seu abraço é o colar mais valioso do mundo, para mim. E eu desejo tê-lo para sempre. Promete que nunca mais vai pensar em ir embora?
Pedro sorriu, aliviado, e encheu o rosto da mãezinha de beijos.
* * *
Não há tesouro mais valioso do que os filhos.
Um filho é a prova da confiança de Deus aos pais.
Mas os filhos nem sempre sabem que são valiosos para seus pais. É preciso dizer isso a eles, sempre.
E você, já disse isso ao seu filho, hoje?
Redação do Momento Espírita.Disponível no CD Momento Espírita, v. 11, ed. FepEm 22.04.2008.
Foto:By:Miss Gang.Todos os Direitos Reservados.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
LISON.F.R.C.

FAÇA O SEU MELHOR




FAÇA O SEU MELHOR
Deus não criou os Espíritos perfeitos, mas aperfeiçoáveis e perfectíveis.
Trata-se de uma constatação muito fácil de ser feita.
Basta olhar em volta para perceber homens e mulheres com tendências e talentos variados.
Em uns, avulta a inteligência.
Em outros, a delicadeza de sentimentos chama a atenção.
Há quem tenha considerável talento artístico.
No princípio, eles eram extremamente parecidos em sua singeleza.
No final dos processos, todos serão perfeitos.
Na atualidade, sua força e sua fraqueza denotam os caminhos que escolheram trilhar em sua jornada evolutiva.
Como seres imperfeitos, já muito erraram e outros erros ainda cometerão.
Mas isso não é de causar estranheza e a vida propicia modos de reparação de todo o mal causado.
A Misericórdia Divina é infinita e auxilia a todos.
Basta ter boa vontade para se recompor.
Ou seja, estar disposto a trabalhar firme em favor do progresso.
É preciso que os talentos amealhados ao longo do tempo sejam utilizados de forma construtiva.
Quem possui cintilante inteligência necessita empregá-la no esclarecimento dos irmãos de caminhada.
Os cientistas têm o dever de, mediante suas descobertas e criações, propiciar vida mais longa e confortável aos semelhantes.
O talento artístico deve chamar a atenção para as maravilhas da criação.
A música, a pintura, a representação, toda forma de arte tem a vocação de ser um convite à apreciação do belo e do sublime.
Qualquer que seja o talento, ele pode e deve ser utilizado no bem.
Não é lícito enterrar os talentos recebidos, conforme ensina a famosa passagem evangélica.
Eles representam o meio de que cada Espírito dispõe para reabilitar-se perante a Consciência Cósmica.
Se cometeu equívocos no processo de aprendizado e amadurecimento, também desenvolveu variados dons.
A utilização desses dons deve funcionar como o amor que cobre a multidão de pecados, na feliz expressão do apóstolo Pedro.
Bem se vê que errar para aprender não é tão grave assim.
Basta ter a coragem de assumir as conseqüências dos próprios equívocos e tratar de repará-los.
Como o passado espiritual se esfumaça no processo reencarnatório, a vida manda alguns lembretes.
Eles se apresentam na forma dos parentes problemáticos, do chefe difícil, do convite para trabalhar por uma causa.
O talento que se tem é o indicativo da tarefa a ser feita.
O mesmo ocorre com o contexto social em que se é inserido.
Assim, tenha boa vontade e faça o seu melhor, em todas as circunstâncias de sua vida.
O bem que você hoje pratica representa a sua gratidão pelos talentos e oportunidades com que a vida o brindou, ao longo dos milênios.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.Em 17.09.2008.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Anithing Beautful. Todos os Direitos Reservados
LISON.F.R.C.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

OS QUATRO JUSTOS

    • Os quatro justos

    • Por Pedro J. Bondaczuk

    • O mundo carece, mais do que nunca, neste início de milênio, de pessoas absolutamente justas, que respeitem os direitos alheios às últimas conseqüências, reconheçam os méritos dos que os têm, se disponham a ajudar os que necessitam (quer no plano material, quer, e principalmente, no psicológico e espiritual) e que simbolizem e dignifiquem o que o homem tem de mais lúcido, valioso e nobre.

      Existem seres humanos assim? Jorge Luiz Borges achava que sim (e eu também acho). Ocorre que são como grãos de areia num vasto areal; gotas de água num imenso oceano de egoísmo, violência e injustiças; isoladas estrelas em meio a bilhões de galáxias. Muitas vezes, topamos com eles e sequer os reconhecemos. Não que suas virtudes não saltem aos olhos. Nossa crônica (e justificada) desconfiança é que nos impede de os reconhecer, valorizar e imitar.

      Os exemplos que temos, no cotidiano, desde a infância à nossa velhice, são, exatamente, opostos às suas desejáveis virtudes, entre as quais, uma das principais é a discrição. Eles não saem por aí apregoando seus méritos. Agem, em vez de falar. E suas ações eficazes impedem que o mundo, cheio de tantas desgraças, patifarias e contradições, seja ainda pior.

      Li, recentemente, matéria, no site UOL, que me deixou pasmo e ao mesmo tempo revoltadíssimo e desanimado com as pessoas e, sobretudo, com esta geração. Trata-se de estimativa, divulgada pelo Banco Mundial (BIRD), de que a corrupção consome, a cada ano, a “bagatela” de mais de US$ 1 trilhão! Ou seja, uma fortuna que supera o Produto Interno Bruto (PIB) de praticamente todos os países do mundo, exceção dos EUA, China, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, França e Itália e que, praticamente, se iguala ao do Brasil. Barbaridade! Isso é que é roubo, para ladrão algum botar defeito!

      E isso ocorre todos os anos, com ligeiras variações (sempre para mais, claro). Infelizmente, neste caso, o crime compensa (e como!). O mais revoltante de tudo é que esses cínicos e insensíveis ladrões andam impunes por aí, arrotando escandalosa arrogância, passando-se por defensores da moral e dos bons costumes e exibindo uma riqueza que não lhes é devida, fruto que é de um crime (ou de vários, para ser mais exato).

      Caso algum jornalista os identifique, e divulgue seus nomes, mesmo que apresente provas, estará frito! Se verá às voltas com toneladas de processos de injúria, calúnia e difamação, acolhidos por juízes venais e corruptos que não honram suas togas, isto se não for “eliminado” antes por algum matador profissional, a soldo desses pilantras. Eu é que não entro nessa. Afinal... prefiro ser um covarde vivo...

      O BIRD chegou a esses números astronômicos, a essa revoltante constatação, a essa mega-patifaria após avaliar dados econômicos de mais de 200 países. Claro que essa é apenas a ínfima ponta visível de um iceberg. O verdadeiro montante do prejuízo que a corrupção traz para a saúde, para a educação, para os transportes etc.etc.etc. nunca será completamente apurado. Afinal, bandido que se preze não deixa vestígios que os incriminem de seus roubos contumazes.

      As formas mais comuns que esses celerados, esses assaltantes engravatados se utilizam, para lesar as respectivas sociedades nacionais (longe, contudo, de serem as únicas) são os esquemas de superfaturamento de projetos públicos, geralmente supérfluos e/ou desnecessários (como pontes que ligam o nada a lugar algum, por exemplo) e pagamentos de propinas a servidores venais, canalhas e traidores contumazes da confiança que os que os contrataram (quando não são seus cúmplices) neles depositaram e depositam.

      Matérias, como essa, querido leitor, me dão nojo, reviram-me o estômago, deixam-me doente! É por causa dessas bandalheiras que não acreditamos em nada e ninguém, muito menos na existência desses varões probos e irrepreensíveis que, no entanto, certamente existem. Devem existir! Têm que existir! 

      As palavras exatas de Borges (que, desconfio, foi uma dessas pessoas exemplares, embora, invariavelmente, talvez por genuína modéstia, procurasse demonstrar o contrário), são: “Não há geração sem quatro homens retos, que secretamente sustentam o universo e o justificam diante do Senhor. Um desses varões teria sido o juiz mais idôneo. Mas, onde encontrá-los, se andam perdidos e anônimos pelo mundo, e não se reconhecem quando se vêem, e nem eles mesmos sabem do alto ministério que cumprem?” 

      Sim, querido leitor, como encontrar esses quatro justos da nossa geração, entre 6,7 bilhões de habitantes do mundo, que, além de tudo, não param de se multiplicar, como ratos, como baratas, como ervas daninhas?! O que são quatro, face a tamanha multidão?! São ou não são como grãos de areia num vasto e interminável areal; como quatro gotas de água num oceano mais vasto do que o Pacífico ou como dois pares de estrelas entre bilhões de galáxias do universo?! Mas, apesar de tudo, existem...
    • http://planetanews.com/
    • Texto publicado conforme autorização por escrito do site Planeta News.
      Pedro J. Bondaczuk é jornalista e escritor, autor do livro “Por Uma Nova Utopia”
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    • LISONF.R.C.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

UM AMOR ALÉM DO TEMPO


UM AMOR ALÉM DO TEMPO
Até onde vai a sua capacidade de amar? Por quanto tempo você continuaria a amar alguém que desaparecesse de sua vida?

Foi a inimaginável condição de amar daquela mulher chinesa que chamou a atenção da jornalista.
Quando entrou em sua sala, para a entrevista, as roupas tibetanas que portava exalavam um cheiro forte de pele de animal, leite azedo e esterco.
Era uma indumentária, ao mesmo tempo vestuário, mochila, esteira e travesseiro.
A túnica era provida de bolsos internos para livros e dinheiro. O lado de dentro da cintura da túnica escondia dois grandes sacos de couro, destinados a acondicionar comida para as viagens.
Para dormir, a túnica servia de esteira e os grandes sacos de couro de coberta.
Ela havia se casado nos idos de 1958. Menos de 100 dias depois, seu marido, um médico do exército chinês de libertação do povo, foi mandado para o Tibete.
Dois meses depois, ele foi dado como perdido.
A jovem esposa de 26 anos se recusou a aceitar a sua perda daquela forma e decidiu partir à sua procura.
Por onde andaria seu amor? Teria ela que resgatá-lo de alguma condição muito ruim?
Decidida, se juntou ao exército, na qualidade de médica. Era a única forma de viajar para o Tibete, naqueles anos difíceis.
Andou por terras montanhosas, habitadas por uma mistura de mongóis, tibetanos e chineses.
Shu Wen se tornou budista tibetana e procurou seu amor, durante 30 anos.
Experimentou o que era viver em silêncio, experienciou severas condições de vida, sentiu-se esmagar pela altitude, pelo vazio da paisagem...
O que terá sofrido aquela jovem, enquanto os anos lhe amadureciam a personalidade e lhe deixavam áspera a pele e trêmulas as mãos?
Ela testemunhou a incrível engenhosidade do povo tibetano, que consegue viver com escassos recursos.
Viu comida escondida na terra congelada para ser recolhida depois, madeira armazenada embaixo de pedras para servir de combustível, pedras empilhadas para indicar direções.
Conheceu homens que costuravam e mulheres multicoloridas que tilintam.
Porque as roupas tibetanas são feitas à base de couro e metal, costurá-las é um trabalho fisicamente pesado, pelo que é, principalmente, uma ocupação masculina.
E as mulheres tibetanas, não importa quão pobres sejam, dão grande importância às suas jóias. Por isso, onde quer que vão, quando se movem, lá está o tilintar de sininhos e guizos.
Trinta anos de peregrinação por regiões inóspitas, enfrentando frio, fome, solidão. Sempre adiante.
Uma mulher que aprendeu a se defender do tempo, da maldade e alimentou a sua busca com a doçura do amor reservado para quem era o objeto de todas suas andanças: o marido.
* * *
Nesses dias, em que os relacionamentos conjugais parecem tão frágeis, em que os consórcios se desfazem por tudo e por nada, o exemplo dessa mulher leva a concluir que o verdadeiro amor não morre nunca.

O verdadeiro amor tudo vence, porque guarda a certeza de que o ser amado é credor inconteste de sua dedicação, paixão, luta e esperança.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita com base no cap. 25 de junho de 2004, do livro O que os chineses não comem, de Xinran, ed. Companhia das Letras.Em 16.08.2008.

Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Ojoqtv.Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A PALAVRA QUE FALTAVA

A PALAVRA QUE FALTAVA


Havia uma mulher que amava as palavras. Desde a meninice, elas exerciam sobre ela um grande fascínio.

Talvez por isso ela tenha aprendido a ler muito cedo. Desejava decifrar aqueles sinais que preenchiam as páginas do jornal.

Gostava de apreciar a sonoridade das palavras. Umas suaves, outras mais agressivas. E de aprender o significado de cada uma delas.

Encantava-se em saber que as palavras têm o poder de representar o pensamento humano e estabelecer a comunicação entre as pessoas.

Descobriu que existem palavras doces e perfumadas, como flor, carinho, amizade, maçã. Outras, tristes e angustiantes como lágrima, distância, saudade. Algumas dolorosas como crime, fome, abandono, guerra.

Algumas alegres e descontraídas, como primavera, natureza, criança.

Verificou que existem palavras que soam como uma sentença de morte, como câncer. Dá para imaginar o impacto que esse vocábulo é capaz de causar nos ouvidos de quem a ouve?

Um dia, no entanto, ela ouviu dos lábios do médico que acabara de examinar com muito cuidado uns raios-x, esta palavra e a achou muito feia.

Num momento, a paisagem se modificou, pareceu-lhe não haver mais luz, embora ainda fosse dia. O sangue lhe sumiu das faces, dando lugar a um suor gélido.

O coração tentou fugir a galope. Ela se lembrou de que, tempos atrás, fora convocada para uma batalha pela vida. Agora, outra vez lhe competia empreender a luta pela vida.

Fruto da ignorância, o medo, sempre oportunista, se instalou e a insegurança a dominou. O especialista foi lhe afirmando que havia muitas chances de melhora, graças às mais recentes conquistas da medicina.

Mas ela nem conseguia mais prestar atenção. A voz do médico parecia distante. O cérebro dela desenhava paisagens sombrias, comprometendo o equilíbrio.

De volta ao lar, um tanto mais calma, talvez inspirada por benfeitores invisíveis, ela se lembrou de orar. Preparou sua alma para entrar em contato com Jesus e lhe rogar as forças necessárias.

Enquanto orava, pareceu ver o azul do firmamento, num cair de tarde, começando a salpicar de estrelas. Dele se destacou uma luz radiante, abrangendo todo o espaço ao seu redor.

Alguém, de olhar sereno e sorriso cativante lhe estendeu os braços. Caminhou em sua direção e um delicado perfume a envolveu.

Ela se sentiu aconchegar de encontro ao peito daquela criatura tão serena, como se fosse uma criança amedrontada.

Uma nova energia invadiu todo o seu ser e, então, como um canto divino ela ouviu dentro d’alma a voz melodiosa do mensageiro:

Filha, por que choras? Entre todas as palavras que admiras, esqueceste a mais importante, a mais poderosa.

Ela se atreveu a perguntar: e que palavra eu esqueci, Senhor?

Ele se afastou um pouco, tomou o rosto dela entre suas mãos e olhando-a com doce ternura, respondeu: a palavra é fé!

***

Fé é a mola propulsora que permite superar óbices e vencer obstáculos.

Fé é força motriz da alma que, assim alimentada, vence os percalços e avança, vitoriosa.

Por esta razão é que o Mestre de Nazaré ensinou, um dia: se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: move-te daqui para lá e ela se moverá.

E a montanha que todos precisamos mover para avançar na estrada da vida, chama-se dificuldade.

Pense nisso.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no texto Xô, palavra feia!, de autoria de Rute Villas Boas.


Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By: On Daaaangerous easter egg.Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

MÃES SOLTEIRAS


MÃES SOLTEIRAS


        É um fenômeno mundial. No planeta inteiro, há milhares de anos, bilhões de mulheres encaram a maternidade sozinhas.

        Hoje até se tornou moda: mulheres independentes e financeiramente estáveis optam por criar os filhos sozinhas.

        Mas,  na maior parte das ocasiões, a maternidade solitária não é fruto de uma escolha.

        Sim, ser mãe solteira é também amargar o abandono, a confiança traída. É encarar o futuro assustada, muitas vezes sem sequer ter saído da adolescência.

        Como se sabe, na adolescência e na juventude, tudo parece ser maior, mais intenso e mais profundo do que realmente é.

        Por isso, os mais jovens se apaixonam e imaginam que vão morrer  de amor. Quando rompem um namoro, acreditam que jamais encontrarão alguém melhor. E as brigas familiares assumem proporções de tragédia.

        Tudo isso é preciso ter em mente quando se analisa a questão das mães solteiras, da gravidez na adolescência e das crises que envolvem tais situações.

        É óbvio que uma gestação na adolescência não é a situação ideal. Ela atrasa estudos, interrompe sonhos e planos, gera momentos  de desconforto.

        Mas o que fazer diante do fato concreto? E quando uma filha revela que está grávida, que atitude tomar?

        Diante de uma gravidez, os pais entram em pânico e as filhas se desesperam ou se revoltam.  Instala-se o caos.

        É bem humano e natural que seja assim. É que criamos expectativas a respeito dos outros.

        Os pais esperam que as filhas cursem uma Universidade, consigam um bom emprego, namorem, casem-se e constituam uma linda e harmoniosa família.

        Por sua vez, as filhas também traçam planos, que às vezes até coincidem com o dos pais. Mas elas  também desejam ser felizes, conseguir independência, ter um lar para chamar de seu, com algum conforto e muita alegria.

        São projetos. Mas a vida tem surpresas pelas curvas do caminho. E a mais comum situação é ver os sonhos desaparecerem como bolhas de sabão.

        E nessas ocasiões vem a pergunta:
 Como agir? Como ser solidário e bom com a filha grávida, sem deixar de chamá-la à responsabilidade própria?

        As respostas a essas questões envolvem duas palavras: amor e sabedoria. Amor para compreender que a filha atravessa um momento delicado.

        Muitas vezes foi abandonada,  está sem chão, sem suporte. Desnorteada, não consegue ver o futuro. Pensa apenas na gravidade da situação, nos momentos próximos em que terá nos braços um filho.

        E ela mesma é pouco mais que uma criança...

        Para os pais, a hora é igualmente difícil. Abalados, decepcionados, choram e brigam, externando a dor interna. Mas são mais maduros.

        É a hora de ganharem forças para amparar a filha necessitada.

        E ajudar a filha mãe solteira não é assumir as responsabilidades dela nem a educação do neto.

        Auxílio, nesse caso, é orientação, apoio psicológico e material, estímulo a continuar os estudos, cuidar do próprio filho e seguir em frente.

        Por vezes fazemos tempestade em copo d´água. Ao contrário do que muita gente pensa, é possível ter filhos, estudar, trabalhar e concretizar todos os sonhos.

        É lógico que tudo será mais trabalhoso e difícil, mas não é impossível. A dificuldade é conseqüência da invigilância.

        Para isso, basta que alguém - pais, namorado, irmão, amigo, parente - faça uma pequena corrente de solidariedade e dê apoio.

        Não se trata de assumir o papel da mãe nem suas obrigações. Isso jamais. Trata-se de pequenos gestos que farão toda a diferença no futuro.

        Pense nisso!


Redação do Momento Espírita.
Em 10.09.2008.

Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:www.nena.com.br/Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

SE NÃO HOUVER AMANHÃ

SE NÃO HOUVER AMANHÃ...


Sabe, eu que costumava deixar muitas coisas para amanhã, resolvi lhe dizer, hoje, o quanto você é importante para mim, porque quando acordei pela manhã, uma pergunta ressoava na acústica de minha alma:

“E se não houver amanhã?”

Então, hoje eu quero me deter um pouco mais ao seu lado, ouvir suas idéias com mais atenção, observar seus gestos mais singelos, decorar o tom da sua voz, seu jeito de andar, de correr, de abraçar.

Porque... se não houver amanhã... eu quero saber qual é sua comida preferida, a música que você mais gosta, a sua cor predileta...

Hoje eu vou observar seu olhar, descobrir seus desejos, seus anseios, seus sonhos mais secretos e tentar realizá-los.

Porque, se não houver amanhã... eu quero ter gravada em minha retina o seu sorriso, seu jeito de ser, suas manias...

Hoje eu quero fazer uma prece ao seu lado, descobrir com você essa magia que traz tanta serenidade, quero subir aos céus com você, pelos fios invisíveis da oração.

Hoje eu vou me sentar com você na relva macia, ouvir a melodia dos pássaros e sentir a brisa acariciando meu rosto, colado ao seu, em silêncio... e sem pressa.

Hoje eu vou lhe pedir por favor, agradecer, me desculpar, pedir perdão, se for necessário.

Sabe, eu sempre deixei todas essas coisas para amanhã, mas o amanhã é apenas uma promessa... O hoje é presente.

Assim, se não houver amanhã, eu quero descobrir hoje qual é a flor que você mais gosta e lhe ofertar um belo ramalhete.

Quero conhecer seus receios, lhe aconchegar em meus braços e lhe transmitir confiança...

Hoje, quando você for se afastar de mim, vou segurar suas mãos e pedir para que fique um pouco mais ao meu lado.

Sabe, eu sempre costumo deixar as palavras gentis para dizer amanhã, carinhos para fazer amanhã, muita atenção para prestar amanhã, mas o amanhã talvez não nos encontre juntos.

Eu sei que muitas pessoas sofrem quando um ser amado embarca no trem da vida e parte sem que tenham chance de dizer o que sentem, e sei também que isso é motivo de muito remorso e sofrimento.

Por isso eu não quero deixar nada para amanhã, pois se o amanhã chegar e não nos encontrar juntos, você saberá tudo o que sinto por você e saberei também o que você sente por mim.

Nada ficará pendente...

Quero registrar na minha alma cada gesto seu.

Quero gravar em meu ser, para sempre, o seu sorriso, pois se a vida nos levar por caminhos diferentes eu terei você comigo, mesmo estando temporariamente separados.

Sabe, eu não sei se o amanhã chegará para nós, mas sei que hoje, hoje eu posso dizer a você o quanto você é importante para mim.

Seja você meu filho, minha filha, meu esposo ou esposa, um amigo talvez, você vai saber hoje, o quanto é importante para mim... porque, se não houver amanhã...

 

                                               *    *    *

 

Amanhã o sol será o mesmo mensageiro da luz mas as circunstâncias, pessoas e coisas, poderão estar diferentes.

Hoje significa o seu momento de agir, semear, investir suas possibilidades afetivas em favor daqueles que convivem com você.

Hoje é o melhor período de tempo na direção do tempo sem fim...

 

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

 Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.

Foto:By:JON SULLIVAN.

LISON.F.R.C.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

UMA ANTIGA ORAÇÃO PARA HÓRUS

Uma antiga oração para Hórus:

“Por ele o mundo é julgado naquilo que contém.
O céu e a Terra encontram-se sob

sua presença imediata. 
Governa todos os seres humanos.
O Sol dá volta segundo sua vontade.

Produz abundância e a distribui pela Terra.
Todos adoram sua beleza. Doce é  seu amor em nós”.
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Oração a Rá:

“Senhor dos tronos da Terra...

 Senhor da verdade, Pai dos deuses,

Criador do Homem, Criador dos animais.
Senhor da existência, Iluminador da Terra,

que navega tranqüilamente nos céus...

Todos os corações se abrandam ao contemplá-lo,

Soberano da vida, da saúde e da força!

Adoramos teu espírito, o único que nos criou”

Cromatt!

Fonte do Orkut:Por Eduardo FRC/PM
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Foto:www.alibaba.com/Todos os Direitos Reservados.

LISON.F.R.C.