sábado, 30 de agosto de 2008

A GRANDE INCÓGNITA



A grande incógnita
Por Pedro J. Bondaczuk
A vida pode ser comparada a um caminho de sombras e luzes, cuja extensão desconhecemos e que nos conduz a um destino ignorado. É como essas trilhas perdidas num bosque, que são mais escuras nos trechos em que há grande concentração de árvores e totalmente iluminadas pelo sol naqueles em que não há planta nenhuma, a não ser um verde gramado de se perder de vista.
Caracteriza-se, sobretudo, pelo imprevisto, bom ou ruim, para os quais temos que estar sempre atentos. No primeiro caso, para usufruirmos, com alegria e encantamento. No segundo, para nos prevenirmos e evitarmos os buracos, pedras e espinhos que venham a atrapalhar nossos passos, quando não nos derrubar e nos ferir.
É nessa imprevisibilidade que reside o grande encanto da vida.. Quanto à sua extensão e destino... não devemos nos preocupar. Por que não? Porque é inútil. Porque estes são fatores nos quais não temos a menor condição de interferir e modificar.
Entre as inúmeras incertezas que temos, em relação ao universo, uma certeza se destaca, soberana e imutável: a de que o planeta que habitamos, um dia, terá fim. Não sabemos quando isso irá ocorrer, mas conhecemos “como” acontecerá. Quando o sol consumir todo seu combustível, irá se expandir, de tal sorte, que reduzirá a cinzas os planetas que o orbitam, entre os quais, o nosso, claro.
Depois, explodirá, como monstruosa bomba de hidrogênio e se contrairá, até se tornar uma anã branca. Por mais que essa estrela tenha existido, exista e venha a existir, será um tempo ínfimo, em relação à eternidade. E qual será o destino do homem?
Estará fadado à extinção, num piscar de olhos, assim como um dia começou a existir? Conquistará outro planeta, de uma outra estrela, e dará continuidade à vida? Isso, ninguém sabe, embora possa intuir. Mesmo sem o homem, porém, o universo seguirá em seu curso eterno, rumo a um destino que nossa mente jamais alcançará saber qual seja.
Não sabemos, portanto, além da duração e destino da vida e do tempo exato em que a Terra continuará a existir, se a nossa espécie irá se extinguir ou se, com sua engenhosidade e inteligência, saberá prover alguma forma de sobrevivência. Nenhuma dessas questões, porém, se constitui na grande incógnita, sobre a qual devamos nos debruçar para esclarecer.
A pergunta fundamental, que deveria ser nossa preocupação constante, é, aparentemente, mais simples, e foi feita em uma entrevista, concedida na década de 70 à extinta revista “Visão”, por Eugéne Ionesco, um dos maiores patafísicos e dramaturgos do teatro do absurdo: “Por que não nos amamos?
”Pois é. Por que? O próprio escritor romeno acrescenta: “Para isso (para nos amarmos) não há necessidade de grandes homens e de grandes doutrinas”. Não há mesmo. Ionesco, para justificar essa afirmação, lembra que essa mesma pergunta foi feita pelo principal personagem de Fedor Dostoievski, no romance “O idiota”, “em sua lúcida ingenuidade”.
Se todos estamos no mesmo barco (e estamos), se ninguém consegue sobreviver por muito tempo sozinho, se para os mínimos atos da vida dependemos uns dos outros, convenhamos, é uma extrema estupidez o fato de não nos amarmos. Mas não nos amamos, em sentido genérico. Competimos uns com os outros, os fortes subjugam e se aproveitam dos mais fracos (não somente no aspecto físico, mas no mental, psicológico, econômico e social) e em raras ocasiões conseguimos nos entender, o mínimo que seja.
Confesso que, por muito tempo, fiquei com um pé atrás em relação a Eugène Ionesco (que, apesar de romeno de nascimento, tinha fortes vínculos com a França, já que sua mãe era francesa e ele passou a maior parte da sua vida nesse país). Conhecia, dele, apenas sua principal peça, “A cantora careca”, encenada pela primeira vez em 11 de maio de 1950, no Teatro dos Noctambules, em Paris, e que originou o movimento conhecido como Teatro do Absurdo. Detestei!
Não atentei, a princípio, para a sua proposta. Achava-a maluca demais para os meus padrões estéticos e culturais de então. Ao assistir outras encenações desse mesmo trabalho, porém, aos poucos foi compreendendo suas idéias (e concordando com elas). Ionesco mostrou, sobretudo, humildade nas entrevistas que concedeu. Confessou, por exemplo, que na criação do Teatro do Absurdo, ou “anti-teatro” – que propunha a volta às origens das artes cênicas, ou seja, um teatro puro, despojado de convenções, cruelmente poético, casual e sumamente imaginativo – foi influenciado por Franz Kafka e pelo poeta e dramaturgo francês Alfred Jarry, conhecido por suas peças hilariantes e insólitos poemas.
Li, posteriormente, alguns ensaios seus e achei-os lúcidos e equilibrados, assim como os cinco romances que publicou. Vibrei, pois, quando soube que Eugène Ionesco foi eleito para a seletíssima e badalada Academia Francesa, em 1970. Foi quando passei a refletir com assiduidade sobre essa que ele classificou como a “grande incógnita humana”: “Por que não nos amamos?”. Sim, leitor, por que? Você teria uma única resposta objetiva que, em pouquíssimas palavras, desse uma, e só uma justificativa lógica para tamanha omissão? Eu, da minha parte, confesso, humildemente: não tenho!.
Pedro J. Bondaczuk é jornalista e escritor, autor do livro “Por Uma Nova Utopia”
Foto:Nasa.
Texto publicado conforme autorização por escrito do site acima.
LISON.F.R.C.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

O HOMEM, UM SER GREGÁRIO POR EXCELÊNCIA




O homem, um ser gregário por excelência.
Autor:Dr.Flávio Gikovate.

Existe no homem uma agradável sensação de paz e bem-estar derivada do se sentir parte integrante de um grupo — condição em que ele se sente menos desamparado — e também um desejo de se destacar dos demais dentro deste grupo, condição em que sua vaidade estaria mais gratificada. Assim sendo, tanto do ponto de vista amoroso como sexual, a vida em coletividades é um anseio básico para todos nós; não creio ser necessário se pensar em algum instinto gregário autônomo, pois o amor e a sexualidade são razões suficientemente fortes para explicar o fato.
É fato que a maioria dos componentes do grupo se sente prejudicada quanto ao aspecto da vaidade; ou seja, apenas uns poucos conseguem obter um certo destaque e chamar para si a admiração e a inveja; e mais, que a busca desenfreada pelo destaque social é fator importante para a gênese das desigualdades sociais capazes de deixar a maior parte de um dado grupo em condições materiais insustentáveis. Acredito na importância da vaidade para a determinação de tal estado de coisas pela sua natureza irracional: me parece óbvio que é inconveniente e perigoso para os privilegiados que a maioria da população de um grupo esteja na miséria, pois isto aumenta muito a chance de revolta e instabiliza o sistema em virtude do potencial agressivo derivado da inveja. E creio que as soluções pouco lógicas derivam da submissão da razão às emoções — por si alógicas — e, em particular, à vaidade.

— Grandeza Especial
Segundo creio, a etapa seguinte é esta: cada indivíduo, frustrado na sua vaidade pessoal e ao mesmo tempo se sentindo integrado a um determinado grupo, trata de atribuir grandeza e valor especial ao seu grupo. Apenas a título de exemplo, um indivíduo pode achar que não é nada de especial, o país a que ele pertence é o mais rico, o mais importante, o mais belo, o mais pacífico, o mais generoso, o de maior potencial etc. As glórias pessoais inexistentes — condição geradora de frustração quanto à vaidade — são compensadas pela atribuição de grandezas especiais ao grupo de referência. Desta forma, a vaidade e o prazer de destaque se transfere para o coletivo: o brasileiro miserável ama o Brasil, se sente parte dele e orgulhoso de suas glórias como nação de grande beleza e potencial; o brasileiro miserável se sente importante e envaidecido se o Brasil ganha o campeonato mundial de futebol etc. Assim sendo, através de tal processo, o grupo atenua o desamparo e também passa a ser a fonte geradora de destaque.

— Nacionalismo
O nacionalismo nasce, segundo acredito, através do processo descrito acima. Da mesma forma se explicam o orgulho e apego fanático — irracional — a grupos que se definem em função de uma dada crença religiosa ou ideologia política. Porque o grupo passa a ser o depositário da grandeza que falta a cada um de seus membros, e cada a um como parte integrante dele se sente possuidor dessa grandeza; defender os interesses do grupo passa a ser a tarefa mais importante do que as questões pessoais. A grandeza do grupo é a grandeza de cada um e tal importância parace ser aquilo que todos os homens mais desejam.
A manipulação de tais propriedades por parte de lideranças hábeis pode ter os resultados mais belos e também ser responsável pelas maiores catástrofes. Um povo inteiro poderá com facilidade deixar de lado seus interesses pessoais e sacrificar sua vida em função da construção de uma coletividade mais digna e mais grandiosa; do mesmo modo, um povo poderá achar absolutamente válido fazer guerra contra algum vizinho que, efetiva ou supostamente, tenha ofendido a honra nacional; tal ofensa é vivenciada como se fosse dirigida a cada mebro do grupo, de tal forma que matar ou morrer em defesa da honra passa a ser um fenômeno absolutamente aceitável e justificado.
A manipulação destas características da psicologia de grupo tem sido feita — de modo deliberado ou intuitivo — muito mais com a finalidade de satisfazer à brutal vaidade e ambição pessoal de seus líderes. Pela energia que ela é capaz de liberar, é compreensível que tenha sido a causa das maiores destruições e violência entre os homens.
Texto publicado conforme autorização por escrito do Instituto de Psicoterapia de São Paulo.Todos os Direitos Reservados.
Foto:By:Monica Silva.Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

(O) SENTIDO DAS PALAVRAS



SENTIDO DAS PALAVRAS (O)
Um homem doou uma moeda de prata a quatro pessoas. Uma delas, um persa, disse:
Com esta moeda, quero comprar angur.
O segundo, um árabe, exclamou:
Que insensato, não vamos comprar angur. Vamos comprar inab.
O terceiro era turco e disse:
Esta moeda é minha também e não quero nem inab, nem angur. Quero uzum.
O quarto, um grego, não se conformou:
Calem-se todos. Com esta moeda compraremos isratil.
Começaram a brigar entre eles porque ignoravam o verdadeiro sentido das palavras.
Esbofetearam-se, insultaram-se, até que chegou ali um homem sábio e que conhecia muitas línguas.
Ele lhes disse:
Dêem-me esta moeda e confiem em mim. Com ela comprarei algo que satisfará a todos vocês.
Sem opção melhor, eles lhe entregaram a moeda. O homem sábio foi ao mercado. Com a moeda comprou uma boa porção de uvas que entregou aos quatro briguentos.
Todos ficaram satisfeitos vendo seu próprio desejo realizado.
Ignorantes, eles não sabiam que todos desejavam a mesma coisa.
Angur, inab, isratil e uzum significam uva, nesses idiomas.
* * *
Tantas vezes, na vida, estabelecemos disputas por não entender corretamente o que o outro diz.
Diga-se, em vez de tornarmos a perguntar, para melhor compreender, reagimos de imediato, criando desentendimentos.
A palavra é instrumento da vida para vestir as idéias e as exteriorizar com clareza.
Nem sempre, contudo, somos felizes na sua utilização.
Por isso, a palavra tem sido, ao longo dos séculos, fomentadora de desacordos, desavenças.
Dentro do lar, pensemos quantas vezes a utilizamos de forma indevida.
No trato com companheiros de trabalho, quanta vez nos temos servido dela para fomentar intrigas...
O que deveria ser aplicado de forma edificante, para levantar o mundo, enriquecer a vida com belezas, é ensejador de mal-estares.
Não foi por outra razão que o sábio Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, prescreveu que nos deveríamos entender a respeito do real significado das palavras.
No trato com o semelhante, pois, sejamos mais pacientes, ouvindo melhor e falando de forma adequada.
Utilizemos palavras sem duplo sentido, que possam ensejar maus entendimentos.
Não utilizemos palavras grotescas para denominar situações e coisas, se outras existem, que melhor expressem o que desejamos dizer.
A palavra também carrega a vibração dos sentimentos com que a pronunciamos e atinge de forma feliz ou infeliz, o nosso interlocutor.
Pensemos neste imenso tesouro que se chama palavra e nos sirvamos dela com sabedoria.
Entendamo-nos a respeito do verdadeiro significado das palavras.
Enriqueçamos os nossos clichês mentais com palavras edificantes.
Não sejamos impacientes se preciso for repetir as nossas afirmações, mais de uma vez.
Carreguemos de otimismo todas nossas expressões verbais, criando sempre uma psicosfera de bem estar a quem nos ouve.
Ao transmitir ordens, façamo-lo de forma clara.
Ao expressar nossos pensamentos, quando algo deva ser decidido, ofereçamos a lucidez do verbo.
Lembremos que somos responsáveis por toda palavra que saia de nossa boca, favorecendo ou infelicitando aquele a quem é dirigida.
Pensemos antes de falar a fim de nos expressarmos de forma precisa, evitando criar dissabores.
Utilizemos, enfim, a palavra para melhor viver e conviver com a imensa família humana, que começa em nosso lar e se alonga pelo mundo afora.
Redação do Momento Espírita, com base em conto da tradiçãosufi e no cap. 9, do livro Alerta, do Espírito Joanna de Angelis,psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.Em 28.08.2008.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Barcaza1000.Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

ÚLTIMAS VONTADES


ÚLTIMAS VONTADES
Você já se deu conta de que, de modo geral, costumamos doar nossos bens, somente após a morte?

Naturalmente, isto equivale a dizer que legamos nosso patrimônio a parentes próximos ou distantes, registrando em testamento as nossas vontades.

Estabelecemos divisões eqüitativas ou não, dispondo de bens móveis e imóveis, jóias, títulos financeiros, cédulas e moedas, em favor dos que permanecem na carne.

Alguns de nós, mesmo nessas disposições últimas, impomos condições aos herdeiros a fim de que possam colocar as mãos no que lhes legamos.

Registramos desejos absurdos que retratam, em síntese, que mesmo partindo para a vida espiritual, pretendemos prosseguir a comandar vidas alheias, graças aos legados que lhes dizemos doar.

Por vezes, vamos ao ponto de determinar o que os herdeiros deverão fazer com os valores que lhes dispensamos.

Colocamos cláusulas testamentárias estabelecendo que certas porcentagens sejam direcionadas à prática da caridade, de forma direta ou através de instituições.

Nesse caso, convenhamos, se somos cristãos sabemos que é nosso dever atender o irmão sofredor, o quanto antes, e por nós mesmos.

Pois que Jesus nos ensinou que mais importante do que dar é dar-se.

Igualmente temos consciência de que o bem só tem valor real quando parte do coração e ao coração se dirige.

O que quer dizer que distribuição do que quer que seja, por imposição, não trará jamais o selo do amor e da doação espontânea.

Temos a pensar ainda que, se durante os anos de nossa vida, não nos esmeramos em exemplificar a caridade, se não nos preocupamos em ensinar aos filhos, netos, sobrinhos, ou quem quer que seja, o verdadeiro sentido da caridade, como pretendermos que eles a pratiquem, sob dispositivo de cláusula testamentária?

Cumpre-nos revisar nossa postura perante a vida. Primeiro, iniciando a partilha do que excede em nossos armários, sejam roupas, calçados, alimentos, livros, etc.

Segundo, educando aqueles por quem somos responsáveis, à meridiana luz do verdadeiro Cristianismo.

Tudo isso, enquanto é tempo, enquanto estamos a caminho, enquanto a lucidez nos comanda o raciocínio.

Repartir o pão do corpo e da alma, distribuir o de que disponhamos, em favor do nosso irmão, é medida que prescreve o Cristianismo, desde os versos primeiros da Boa Nova.

* * *

Você sabia que os recursos amoedados devem sempre ser entendidos como meios e não como meta em nossas vidas?

E que na Terra, as coisas têm o valor que lhes damos? Entre outras, o dinheiro tem o peso exato que lhe oferecemos.
Redação do Momento Espírita, com frases finais baseadas no verbeteDinheiro, do livro Repositório de sabedoria, v.1, pelo EspíritoJoanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco,ed. Leal.Em 27.08.2008.

Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.

Foto:www.nena.com.br/Todos os Direitos Reservados.

LISON.F.R.C.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

EM TEMPOS DIFÍCEIS

DO PORTAL DA AMORC.
EM TEMPOS DIFÍCEIS
Autor:Robert E. Daniels, F.R.C.
Em tempos difíceis as técnicas místicas têm seu maior potencial de sucesso. Quando a vida está muito cômoda, alcançamos pouco êxito na aplicação dos princípios que podem produzir as circunstâncias que desejamos estabelecer em nossa vida. Mas quando nos defrontamos com emergências e problemas difíceis, a aplicação de princípios místicos é mais poderosa, de modo que resultados quase milagrosos podem ser observados. Isso deve nos trazer a confiança e a certeza de que o Cósmico se predispõe a trabalhar em nosso favor durante momentos de grande necessidade.
O viver em harmonia com o Cósmico requer mais do que simplesmente meditar por alguns minutos, todos os dias, e ler literatura mística. Implica levarmos uma vida mística, vivendo segundo as condições que ela de nós exige. Estas condições consistem em que devemos nos tornar tão tolerantes como o Cósmico, tão mentalmente abertos como o Cósmico, tão amorosos como o Cósmico, e igualmente abrangentes ou universais em nossos pensamentos e conduta. O Cósmico, como sabem os Rosacruzes, é Deus em ação por todo o Universo.
Se em nossos pensamentos e em nossa conduta somos preconceituosos, egoístas, invejosos, ciumentos ou dados ao ódio, nenhuma harmonia com o Cósmico pode existir, mesmo que nos entreguemos a estes sentimentos inarmônicos apenas ocasionalmente. O ritmo central do nosso viver diário deve ser bondoso, amoroso e generoso, cheio de nobre exaltação e compreensão solidária.
Passou a fase em que meramente lermos acerca da vida mística terá algum valor. Devemos transformar a teoria em prática, todos os dias, senão perderemos a oportunidade de um ciclo.

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LISON.F.R.C.

ACREDITE EM VOCÊ!

Autor:EDUARDO.F.R.C.

Acredite em você!

Não importa do que é o mundo.

O importante, são os seus sonhos...

Não importa o que você é.

O importante é o que você quer ser...

Não importa onde você está.

O importante é para onde você quer ir...

Não importa o porquê.

O importante é o querer ...

Não importa suas mágoas.

O importante mesmo, são suas alegrias...

Não importa o que você já passou.

O passado guarde na sua lembrança ...



Não veja; apenas olhe...

Não escute; apenas ouça...

Não toque; sinta...

O mundo é um espelho;

não seja apenas um reflexo

Só acreditando no futuro você conseguirá

a paz para alcançar seu sonhos...

Afinal, o que importa ?

Você importa ...

Paz Profunda!!!

Eduardo FRC/PM:::229872:::

Foto:www.nena.com.br/Todos os Direitos Reservados.

LISON.F.R.C.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

GRANDES PROBLEMAS DA VIDA

DO PORTAL DA AMORC.
GRANDES PROBLEMAS DA VIDA
Edgar Wirth, P.h.D, F.R.C.
Tomar uma decisão muito importante geralmente representa um grande problema na vida. Não conseguimos vislumbrar uma solução clara para o problema. Mas você não tem apenas um problema, você é parte dele assim como parte da solução. Os Rosacruzes postulam que nunca somos confrontados com um problema que não possamos resolver. Nossa responsabilidade está em descobrir em aplicar nossos recursos interiores na superação do problema.
O primeiro passo na resolução de um problema está em aceitar o fato de que tudo o que experimentamos agora, agradável ou desagradável, só bem mais tarde poderá ser reconhecido como um apoio no processo de alcançar nosso próprio objetivo na vida. De qualquer forma, todo problema tem um potencial pedagógico embutido.
O segundo passo é desejar, verdadeiramente, superar o problema, mesmo que não se saiba, a priori, como. O desejo é uma força poderosa e útil, sendo crucial na resolução de problemas. Até mesmo a solicitação do auxílio cósmico ou o direcionamento da forças cósmicas depende do desejo. Avaliando francamente o que deseja, várias vezes, poderá se surpreender ao descobrir que seu desejo não é o ponto principal do problema. Que você está desejando uma solução errônea.
Para que possamos ser conduzidos corretamente rumo à solução de nossos problemas, é necessário expor um problema de cada vez á Sabedoria Ìntima por meio da harmonização e da meditação. È importante uma fase precedente de raciocínio, mas após é fundamental abandonar o problema À Mente Divina em nosso interior. Isso se faz relaxando completamente e pedindo ao Mestre Interior que mos oriente acerca da dificuldade enfrentada. Isso pode ser resumido em uma frase simples, como “desejo orientação sobre o problema tal...”. Após, devemos esquecer a petição e apenas colocar-se em estado receptivo, tentando não pensar em nada. A reposta, certamente, virá. Ela pode vir no mesmo momento da meditação ou depois, no período mais inesperado.O fato é que ela vêm, e sempre é acompanhada de um sentimento de júbilo e certeza que não podemos descrever em palavras, apenas sentir.
Foto.www.nena.com.br/Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

domingo, 24 de agosto de 2008

TONS DA PAZ


TONS DA PAZ

Muita gente deseja viver em paz convivendo, paradoxalmente, com situações que a tornam impossível.
Ninguém consegue viver em paz, desrespeitando os direitos alheios.
Não se vive em paz cultivando na alma os corrosivos da mágoa, da inveja, da prepotência, da ingratidão, do desrespeito.
A paz consciente é incompatível com a ignorância e com o descaso.
Não se pode construir a paz nas bases da indiferença moral, nem nos alicerces da violência íntima disfarçada de autenticidade.
...Muita gente deseja viver em paz convivendo, paradoxalmente, com situações que a tornam impossível.
A paz que não está sedimentada na razão e no mais profundo sentimento de amor ao próximo, não é paz, é ilusão.
Quem observa a superfície calma das águas de um charco, por exemplo, pode ter a ilusão de vislumbrar a mansuetude, mas se sondar as profundezas, encontrará miasmas pestilentos e odor fétido de podridão.
Para que a nossa paz não passe de mera ilusão, nossas atitudes precisam ser iluminadas pela luz da razão e aquecidas pelo sol do sentimento.
Certa vez alguém escreveu sobre a paz, o seguinte:
Paz é suave melodia, extraída da alma pelos dedos invisíveis da consciência tranqüila.
É canção que cala a voz da violência, que desperta consciências e dulcifica quem a possui.
A paz tem a singeleza e o perfume de flores silvestres, cultivadas no solo fértil da lucidez, pelas mãos habilidosas da razão e do sentimento.
E é nesse jardim da alma que brotam as sementes da ternura e da compaixão, do afeto e da mansuetude.
Um coração sem paz é como uma orquestra sem tons nem sons, sem flores nem perfumes, sem leveza e sem harmonia.
A vida sem paz é como embarcação que navega sem luz, que desconhece o caminho e se perde na imensidão de breu.
A paz, ao contrário, enobrece os dons da alma e acarinha a vida...
Tem a suavidade da brisa, ao amanhecer...e os vários tons multicores que despertam a aurora.
Possui o vigor da mais pujante sinfonia e a sutileza entre tons e semitons.
Paz: a sinfonia perfeita cuja maior nota é o amor.
Quando essa sinfonia ecoa nos corações, produz tons e sons na mais perfeita harmonia...
Para extrair da alma a melodia da paz, é preciso afinar os acordes da razão e do sentimento, as duas asas que nos guindarão para a luz inapagável, que a todos nos aguarda no limiar do infinito.
***
“E é tão fácil a conquista da paz!...
Basta que não ambiciones em demasia;
Que corrijas os ângulos da observação da vida;
Que ames e perdoes;
Que te entregues às mãos de Deus que cuida das ‘aves do céu’ e dos ‘lírios do campo’ e que, por fim, cumpras fielmente com teus deveres.”
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de Terezinha Colle constante na capa do CD Tons da Paz, do Grupo Acorde. Pensamento do livro Repositório de Sabedoria vol. II, pelo Espírito Joanna de Ângelis, verbete paz.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:By:Alberron:Todos os Direitos Reservados.
LSON.F.R.C.

sábado, 23 de agosto de 2008

ORAÇÃO DE CHICO XAVIER

ORAÇÃO DE CHICO XAVIER
DO ORKUT :MENSAGENS ANA MARIA BRAGA
(mensagem dia 20/03/08)
Que eu continue a acreditar no outro mesmo sabendo de alguns valores tão esquisitos que permeiam o mundo;
Que eu continue otimista, mesmo sabendo que o futuro que nos espera nem sempre é tão alegre;
Que eu continue com a vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida;
Que eu permaneça com a vontade de ter grandes amigos(as), mesmo sabendo que com as voltas do mundo, eles(as) vão indo embora de nossas vidas;
Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, sentir, entender ou utilizar esta ajuda;
Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que os desafios são inúmeros ao longo do caminho;
Que eu exteriorize a vontade de amar, entendendo que amar não é sentimento de posse, é sentimento de doação;
Que eu sustente a luz e o brilho no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo, escurecem meus olhos;
Que eu retroalimente minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria;
Que eu atenda sempre mais à minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico possuo; Que eu pratique sempre mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses;
Que eu não perca o meu forte abraço, e o distribua sempre;
Que eu perpetue a beleza e o brilho de ver, mesmo sabendo que as lágrimas também brotam dos meus olhos;
Que eu manifeste o amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exige muito para manter sua harmonia;
Que eu acalente a vontade de ser grande, mesmo sabendo que minha parcela de contribuição no mundo é pequena;
E, acima de tudo...
Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte desta maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós!
E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós!
Oração de Chico Xavier
Foto:By:jehhhhhhh.Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A GRAVE PROBLEMÁTICA DA CORRUPÇÃO


A GRAVE PROBLEMÁTICA DA CORRUPÇÃO
Conforme o dicionário, corrupção é adulterar, corromper, estragar, viciar-se.
Nos dias em que vivemos, muito se tem falado a respeito da corrupção. E, quase sempre, direcionando as setas para os poderes públicos.
Pensamos que corrupção esteja intimamente ligada aos que exercem o poder público.
Ledo engano. Está de tal forma disseminada entre nós, que, com certeza, muito poucos nela não estejamos enquadrados.
Vejamos alguns exemplos.
Quando produzimos algo com qualificação inferior, para auferir maiores lucros, e vendemos como de qualidade superior, estamos sendo corruptos.
Quando adquirimos uma propriedade e, ao procedermos a escrituração, adulteramos o valor, a fim de pagar menos impostos, estamos disseminando corrupção.
Ao burlarmos o fisco, não pedindo ou não emitindo nota fiscal, estamos nos permitindo a corrupção.
Isso tem sido comum, não é mesmo? É como se houvesse, entre todos, um contrato secretamente assinado no sentido de eu faço, todos fazem e ninguém conta para ninguém.
Com a desculpa de protegermos pessoas que poderão vir a perder seus empregos, não denunciamos atos lesivos a organizações que desejam ser sérias.
Atos como o do funcionário que se oferece para fazer, em seus dias de folga, o mesmo serviço, a preço menor, do que aquele que a empresa a que está vinculado estabelece.
Ou daquele que orienta o cliente, no próprio balcão, entregando cartões de visita, a buscar produto de melhor qualidade e melhor preço, segundo ele, em loja de seu parente ou conhecido.
Esquece que tem seu salário pago pelos donos da empresa para quem deveria estar trabalhando, de verdade.
Desviando clientes, está desviando a finalidade da sua atividade, configurando corrupção.
Corrupção é sermos pagos para trabalhar oito horas e chegarmos atrasados, ou sairmos antes, pedindo que colegas passem o nosso cartão pelo relógio eletrônico.
É conseguir atestados falsos, de profissionais igualmente corruptos, para justificar nossa ausência do local de trabalho, em dias que antecedem feriados.
Desvio de finalidade: deveríamos estar trabalhando, mas vamos viajar ou passear.
É promovermos a quebra ou avaria de algum equipamento na empresa, a fim de termos algumas horas de folga.
É mentirmos perante as autoridades, desejando favorecer a uns e outros em processos litigiosos. Naturalmente, para ser agradáveis a ditos amigos que, dizem, quando precisarmos, farão o mesmo por nós.
Corrupção é aplaudir nosso filho que nos apresenta notas altas nas matérias, mesmo sabendo que ele as adquiriu à custa de desavergonhada cola.
E que dizer dos que nos oferecemos para fazer prova no lugar do outro? Ou realizar toda a pesquisa que a ele caberia fazer?
Sério, não?
Assim, a partir de agora, passemos a examinar com mais vagar tudo que fazemos.
Mesmo porque, nossos filhos têm os olhos postos sobre nós e nossos exemplos sempre falarão mais alto do que nossas palavras.
Desejamos, acaso, que a situação que vivemos em nosso país tenha prosseguimento?
Ou almejamos uma nação forte, unida pelo bem, disposta a trabalhar para progredir, crescer em intelecto e moralidade?
Em nossas mãos, repousa a decisão.
Se desejarmos, podemos iniciar a poda da corrupção hoje mesmo, agora.
E se acreditamos que somente um de nós fazendo, tudo continuará igual, não é verdade. Os exemplos arrastam.
Se começarmos a campanha da honestidade, da integridade, logo mais os corruptos sentirão vergonha.
Receberão admoestações e punições, em vez de aplausos.
E, convenhamos, se não houver quem aceite a corrupção, ela morrerá por si mesma.
Pensemos nisso. E não percamos tempo.
Equipe de Redação do Momento Espírita.
MHM.30.09.2006.
Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.
Foto:Newton Calegari.Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

COMPARANDO-NOS COM OS OUTROS

COMPARANDO-NOS COM OS OUTROS
Em um mundo onde a competição toma conta das relações, os modelos são sempre superlativos.
Precisamos ser os mais rápidos, desejamos ser os mais belos, lutamos para ser os mais fortes.

Comparamo-nos o tempo inteiro, e parece que a perfeição está sempre no outro.

No corpo da apresentadora de TV, na grande demonstração de afeto da esposa do vizinho, no grande emprego conseguido pelo ex-colega da faculdade, etc.

O escritor e educador Rubem Alves vê na comparação um exercício dos olhos:

Vejo-me - estou feliz. Vejo o outro. Vejo-me nos olhos do outro – ele tem mais do que eu.

Vendo-me nos olhos dos outros eu me sinto humilhado. Tenho menos. Sou menos.

O autor narra que ele mesmo só descobriu que era pobre quando deixou o interior de Minas para morar no Rio, e foi parar num colégio de cariocas ricos.

Então, começou a se sentir diferente, falava com sotaque caipira, não pertencia ao mundo elegante dos colegas, e sentiu vergonha de sua pobreza.

Até então, Rubem morava com uma família numa casa velha de pau-a-pique, numa fazenda emprestada.

Diz ele: Eu sou muito ligado a esse passado, foi um período de grande pobreza, mas eu não sabia que era pobre.

O sentimento da infelicidade nasce da comparação. Foi um momento de grande felicidade, um período sem dor. Só dor de dente, dor de espinho no pé.
* * *
Baseados nisso tudo podemos questionar: Como não se comparar? Como viver sem referência alguma?

Não seria possível, obviamente. A não ser que nos ilhássemos definitivamente – uma solução que traria uma centena de outras conseqüências negativas.

Como lidar equilibradamente com tudo isso, então?

Uma primeira idéia seria a de cuidar para que a competição não tome conta das relações, sejam elas afetivas, familiares ou profissionais.

Se isso acontecer – e normalmente acontece - que tal transformar a competição em cooperação?

Como? Percebendo que não estamos nas relações apenas para dar e receber, e sim para cooperar, construir um bem comum.

Ver os outros como companheiros e não como adversários faz uma grande diferença.

Uma segunda resolução seria buscar ver a vida do outro como ela realmente é, e não como julgamos que ela seja.

Estamos num mundo de provas e expiações, onde os embates contra nossas imperfeições, ainda insistentes, são constantes. E essas pelejas não poupam ninguém.

Todos temos conflitos, inseguranças, cometemos equívocos e sofremos as conseqüências do que plantamos.

As leis maiores do Universo regem a vida de todos igualmente. Não há favorecidos nem desajudados por Deus.

Ver a perfeição, a felicidade, apenas naquilo que não se tem ou no que os outros têm, é um tipo de comportamento que só gera insatisfação.
* * *
Allan Kardec em seu O evangelho segundo o Espiritismo trouxe um esclarecimento especial a respeito do homem de bem.

Diz ele que o homem de bem é aquele que estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las.

Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Redação do Momento Espírita com base no artigoVocê não é perfeito, de autoria de Elisa Correa,publicado na Revista Vida Simples, de julho de 2008 e no cap. XVII, item 3 do livro O evangelhosegundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.Em 21.08.2008.

Texto publicado conforme autorização por escrito do M.E.

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LISON.F.R.C.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

PARA REFLETIR IV


A mente é a fonte tanto do nosso
sofrimento quanto da nossa felicidade.
Pode ser usada de modo positivo,
para criar benefícios ou de modo negativo,
para criar malefícios. Somos controlados pelos
caprichos da mente ordinária, que vai para cima
e para baixo, produzindo pensamentos bons e ruins,
agradáveis e dolorosos.Nossas ações viram causas,
e dessas causas, naturalmente vêm resultados.
Tudo que é colocado em movimento produz um
movimento correspondente.
Quando os resultados desses pensamentos
chegam de volta, sentimo-nos vítimas indefesas:
"Estávamos inocentemente vivendo nossa vida...
por que todas essas coisas estão acontecendo conosco?"
O que acontece é que os anéis estão voltando para o centro.
Isso é carma.
Autor:Salatino Ivano Silva.Todos os Direitos Reservados.
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LISON.F.R.C.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

LIBER 777

Do Portal Cultura Brasil
Liber 777 – O Sanctum Celestial


INTRODUÇÃO

Todos os seres humanos buscam a felicidade, porém, muitos não sabem como encontrá-la. Isto se deve a que a maioria imagina que ela reside no bem-estar material. Por outro lado, há uma minoria convencida de que uma vida exclusivamente orientada para a espiritualidade a torna possível. Na verdade, nem uma nem outra dessas duas maneiras de entender a vida é ideal, pois a felicidade depende de um estado de equilíbrio perfeito entre nossos desejos materiais e nossas aspiracões espirituais. Ora, o melhor caminho que pode conduzir a esse estado é o do misticismo, que, por definição, consiste no estudo e na aplicação do elo harmônico que une o homem ao Deus que ele é capaz de sentir e compreender. Para o ser humano encarnado, o único modo de viver plenamente essa união é manter-se em harmonia consigo mesmo, com os outros e com o seu ambiente natural.


A HARMONIA CONSIGO MESMO

A harmonia que devemos manter relativamente a nós mesmos diz respeito ao nosso corpo, à nossa razão e a nossas emoções. É evidente que, se violamos continuamente as leis naturais que operam em nosso corpo, não podemos manter uma boa saúde. Devemos então nos esforçar sempre para tratar nosso organismo físico com o maior respeito e não comprometermos por negligência a harmonia que Ihe é devida. Uma alimentação mal equilibrada ou excessiva, falta de repouso, insuficiência de exercício, são alguns fatores físicos que perturbam o equilíbrio do nosso corpo. O mesmo princípio se aplica à nossa razão. O fato de que vivemos neste plano terreno nos obriga a recorrer a faculdades objetivas e subjetivas. A razão é uma das mais importantes dentre elas, porque é a partir dos nossos julgamentos que dirigimos nossa vida cotidiana. Quanto mais nos dedicamos a reflexões sadias e úteis, mais fazemos dela o que ela deve ser. isto é, um instrumento destinado a expressar o melhor de n6s mesmos. Se a submetemos à influência de coisas fúteis e impuras, cortamos o laço harmônico que deve uni-la aos impulsos de nossa alma. Devemos então refletir sempre sobre assuntos dignos de consideração para um místico. Ler obras interessantes, assistir a filmes educativos, meditar sobre os grandes problemas da vida, são as atividades típicas que permitem que mantenhamos harmonia em nossa mente. Quanto ao campo das emoções, o leitor sabe que sentimentos baseados na cólera, no orgulho, no ciúme, na maldade, etc., prejudicam consideravelmente nosso bem-estar emocional e, por conseguinte, nosso equilíbrio físico. Fora dos extremos que vimos de mencionar, sentimentos de medo, ansiedade, inquietação, são igualmente prejudiciais para a harmonia geral que deve prevalecer em todos os níveis do nosso ser. Cada indivíduo deve portanto fazer todo o possível para vibrar ao ritmo de emoções puras e construtivas; é impossível viver em paz profunda enquanto se permanece prisioneiro de reações emocionais discordantes.


A HARMONIA COM OS OUTROS

Já citamos a harmonia que devamos manter entre n6s mesmos e os outros. É impossível evoluirmos e mesmo vivermos sem estabelecermos contatos freqüentes com nossos semelhantes. O homem, como ser encarnado, não é uma individualidade tão autônoma como pensa que é. A vida comunitária Ihe é necessária, pois nenhum ser humano, por independente que seja, pode viver feliz e desabrochar sem satisfazer sua necessidade inata de comunicação. Foi o instinto gregário que impeliu o homem a viver em sociedade e fazer dessa sociedade a garantia de seu bem-estar familiar. Como todos precisamos dos outros, devemos evitar manter para com eles associações baseadas em relações de força e domínio. Isso significa que devemos fazer tudo para preservar a harmonia em nossa família e viver em bom entendimento com todas as pessoas com quem devemos conviver, seja no plano familiar ou profissional, ou no quadro mais geral da coletividade humana. Com efeito, que pode ser mais doloroso, no plano interior, do que viver permanentemente num ambiente conflituoso? Toda situação de discórdia entre n6s mesmos e os outros deve ser evitada, porque contém o germe de todas as guerras que assolam o mundo. A harmonia deve ser a regra de ouro da vida familiar e social. Isso não implica que todos os indivíduos devam pensar, falar e se comportar da mesma maneira, visto que a uniformidade é inimiga da evolução. Significa simplesmente que devemos conviver em respeito mútuo, com o desejo de colocar nossas diferenças de opinião e comportamento a serviço do bem-estar dos outros.


A HARMONIA COM A NATUREZA

Examinemos agora a harmonia que precisamos manter entre nós mesmos e nosso ambiente natural. Este ponto não deveria requerer nenhum comentário, já que é evidente. Infelizmente, porém, basta olharmos à nossa volta para constatarmos a que ponto o homem, por preguiça, negligência ou interesse, não hesita em perturbar o equilíbrio ecológico do seu próprio meio ambiente. A natureza tem no entanto seus direitos e o homem, por sua vez, só tem deveres. Enquanto ele não compreender esta lei, continuará a destruir e comprometer seu ambiente, até o dia em que sofra individual e coletivamente as conseqüências de seus atos, se é que isto já não está acontecendo. É por isso que cada ser humano deve tomar consciência de que não podemos perturbar impunemente a ordem natural a que todos devemos a vida. Essa ordem natural prevalecia bem antes que o homem aparecesse na Terra e não há dúvida de que ela prevalecerá quando ele desaparecer, a menos que, evidentemente, nosso planeta seja destruído num apocalipse definitivo. O misticismo, também nisso, é o caminho que deve permitir ao homem reconciliar-se com a natureza. Sem essa reconciliação, a humanidade está condenada á autodestruição, pois, tenhamos consciência disso ou não, toda investida contra seu ambiente natural priva-a de uma parte de si mesma.

Para resumir o essencial desta introdução, afirmamos que a felicidade está na medida da harmonia que o homem é capaz de manifestar relativamente a si mesmo, aos outros e ao seu ambiente. Quanto mais ele tem consciência do que essa harmonia representa para o seu bem-estar pessoal, mais sente o desejo e a necessidade de a manter à sua volta e no seu meio ambiente natural. Ora, a experiência demonstra que todo indivíduo que toma consciência disso compreende que não existem vários tipos de harmonia e, sim, uma só Harmonia Cósmica, manifestando-se em diferentes planos e em diversos campos.


DEFINIÇÃO DO SANCTUM CELESTIAL

Um dos objetivos da filosofia rosacruz consiste em dar a cada ser humano os meios de viver a Harmonia Cósmica nos planos físico, mental, emocional e espiritual. Os ensinamentos místicos que os rosacruzes recebem ao longo de sua afiliação contribuem muito para isso. Mas, para possibilitar uma harmonização total com as forças universais mais positivas, a Antiga e Mística Ordem da Rosa-Cruz, dada sua natureza tradicional e iniciática, integra em sua Egrégora * um campo de energia cósmica de que se podem beneficiar todos aqueles que conhecem o meio de estabelecer contato com esse campo. Justamente esse campo de energia, que não está limitado no tempo nem no espaço, é o que a tradição rosacruz denomina Sanctum Celestial.

Para os rosacruzes, o Sanctum Celestial é o mais elevado plano de consciência que eles podem alcançar harmonizando-se interiormente com o Cósmico. No plano vibratório, esse nível de consciência é a expressão virtual daquilo que a Rosa-Cruz, como ideal filosófico e místico, coloca de mais puro a serviço do homem. É por isso que dizemos que o Sanctum Celestial é o campo da purificação, da regeneração, da revelação e da iluminação. E assim é porque todo contato com ele coloca a alma humana em ressonância com a Grande Alma Universal e com todo o potencial de força e sabedoria que ela contém. Para os Membros da AMORC, ele constitui verdadeiramente uma pirâmide de ideais e virtudes, e é no ápice simbólico dessa pirâmide que se situam os Mestres Cósmicos que velam pela tradição rosacruz. Esta é a razão pela qual a maior parte das experiências místicas que os rosacruzes são levados a fazer ao longo de seus estudos privados situam-se no nível do Sanctum Celestial.

* - EGRÉGORA ROSACRUZ - União ou assembléia de personalidades rosacruzes terrestres (Membros ativos e regulares da Ordem) e supraterrestres (Conclave dos Mestres Cósmicos principalmente os encarregados da Senda Rosacruz) constituindo uma unidade hierarquizada e movida pelo ideal rosacruz. Trata-se portanto de um setor particular do campo ou plano psíquico formado pela união das mentes daquelas personalidades em torno do ideal e da missão rosacruz.


A VISUALIZAÇÃO DO SANCTUM CELESTIAL

O Sanctum Celestial, como vimos de dizer, não é propriamente um lugar. Todavia, todo mundo sabe o quanto é difícil para a mente humana conceber de modo abstrato um campo de energia cósmica. Por isto o doutor H. Spencer Lewis, primeiro lmperator para o atual ciclo de atividade da AMORC, elaborou uma técnica que permite ao indivíduo harmonizar sua consciência com esse campo de energia. Essa técnica, como disse o próprio Frater Lewis, não é fruto de seus pensamentos pessoais. Ela Ihe foi cosmicamente revelada durante um contato que ele mesmo fez com esse plano de elevada espiritualidade, ao qual deu o nome de Sanctum Celestial. A experiência mística que ele viveu foi tão profunda, tão inspiradora, que ele procurou renová-la seguindo as revelações que havia recebido quando de sua sublime comunhão c6smica. Finalmente, assumiu o dever de torná-la acessível a todos, traduzindo-a para uma forma tão simples quanto possível. Seus esforços foram recompensados, visto que ele nos legou o método a seguirmos para termos acesso ao Sanctum Celestial.

Antes de passarmos a esse método, é necessário que você conceba sua própria visualização do Sanctum Celestial, porque ninguém pode alcançar o que não é capaz de definir. Neste particular, cabe a cada um definir sua própria maneira de imaginar esse lugar simbólico. Alguns o vêem sob forma de uma catedral; outros, com o aspecto de uma mesquita, de uma sinagoga ou de qualquer edifício consagrado a uma religião específica; outros, ainda, preferem concebê-lo com o aspecto de uma paisagem inspiradora; quanto à maioria dos rosacruzes, visualizam-no sob forma de um templo da Rosa-Cruz. Na realidade, há tantas maneiras de imaginar o Sanctum Celestial quantos indivíduos que manifestam o desejo de entrar em comunhão com o mesmo. O que importa é que a visualização desse elevado plano cósmico suscite em cada qual as mais belas emoções relativamente ao Plano Divino.


A ELEVAÇÃO AO SANCTUM CEEESTIAL

Toda vez que você desejar se elevar ao Sanctum Celestial, isto é, ao plano de consciência mais elevado que possa alcançar para receber os benefícios do Cósmico, proceda da seguinte maneira:

- Lave as mãos, simbolizando sua purificação física, e enxugue-as bem. Em seguida beba um copo de água fresca, simbolizando seu desejo de estar tão puro quanto possível no plano interior. Quanto mais seus atos e pensamentos exprimirem sua humildade e sua reverência para com o Cósmico, mais você reunirá as condições ideais para uma harmonização consciente com o Sanctum Celestial.

- Feito isso, sente-se num lugar calmo, com as costas bem apoiadas e os pés separados e bem plantados no chão. Coloque suas mãos sobre os joelhos, feche os olhos e faça mentalmente a seguinte invocação:

Que a sublime essência do Cósmico se infunda em meu ser e me purifique de todas as impurezas de mente e corpo, para que eu possa entrar no Sanctum Celestial e ali comungar com pureza e dignidade.

Assim Seja!

Esta invocação, como você pode observar, não tem nenhum caráter religioso ou sectário. Seu objetivo é simplesmente exprimir ao Cósmico seu desejo de elevar sua consciência ao seu Sanctum Celestial, a fim de entrar em comunhão com a sabedoria que ele simboliza no plano místico. Além disso, ela coloca sua comunhão sob a proteção da Egrégora da Rosa-Cruz, de maneira que nenhuma influência negativa possa se exercer sobre você enquanto se encontrar nesse estado interior.

- Tendo feito essa invocação, respire fundo algumas vezes, de modo que fique bem descontraído. Para isto, inale e exale profundamente pelo nariz, de maneira regular e ininterrupta.

- Quando se sentir perfeitamente descontraído, retome sua respiração normal e comece a imaginar que está se elevando em consciência ao Sanctum Celestial. Ou seja, imagine que está se elevando acima do recinto onde se encontra, de sua casa, de seu país, até o momento em que, afastando-se cada vez mais da Terra, você a vê apenas como uma esfera girando lentamente no espaço.

- Volte agora seu olhar para o infinito cósmico e prossiga com a sua ascensão, espiritual, até perceber o Sanctum Celestial conforme decidiu visualizá-lo. É nesse momento que deve imaginá-lo sob forma de uma catedral, uma mesquita, uma sinagoga, um templo, uma paisagem, etc. O simples fato de vê-lo assim, destacado no Cosmo e banhado na luz astral, deve enchê-lo de uma alegria interior indescritível.

- Se escolheu visualizar seu Sanctum Celestial sob forma de um edifício, imagine agora que está entrando nele e sentando-se num lugar de sua escolha. Então, perfeitamente descontraído, contemple mentalmente as maravilhas que se oferecem a seus olhos: os vitrais, as esculturas, as pinturas, as colunas, as abóbadas e, de modo geral, todos os elementos que fazem parte da decoração de um lugar consagrado à prece e à meditação. A essa beleza visual você pode acrescentar a impressão bem nítida de ouvir uma música particularmente inspiradora. Pode também imaginar que uma fragrância de incenso impregna todo o local onde se encontra mentalmente. Em suma, a visualização do seu Sanctum Celestial deve levá-lo a perder completamente a consciência do mundo terrestre e viver no plano da alma. Todos os seus pensamentos e todas as suas emoções devem estar tomados de uma grande serenidade e de um bem-estar que nenhuma satisfação física poderia Ihe proporcionar.

- Se você prefere imaginar seu Sanctum Celestial sob forma de uma paisagem, então deve, no momento final de sua ascensão, integrar-se totalmente nessa paisagem, como se ela realmente existisse. Em outras palavras, deve visualizar-se numa floresta, à beira de um rio ou um lago, num campo verdejante e, de modo geral, no quadro natural que escolheu para sua visualização. É também importante que sua atividade consciente inclua cores, perfumes, ruídos, etc. No caso particular de uma paisagem, você pode imaginar o sopro do vento, o canto dos pássaros, o aroma das flores, o azul do céu, etc. O que importa, como já dissemos, é que você perca objetivamente a consciência do seu corpo físico e do seu ambiente terrestre, pois esta é a condição para receber do Cósmico o influxo de suas vibrações mais sutis.

- Quando se encontrar em seu Sanctum Celestial, deixe-se impregnar totalmente pelo ambiente ao mesmo tempo sagrado, inspirador e reconfortante que nele reina. Banhando o corpo e a alma nesse ambiente, este é o momento de expressar ao Deus do seu coração as razões que o levaram ao recolhimento nesse lugar de elevada espiritualidade. No caso de um problema de saúde, evoque-o mentalmente, como se o comunicasse à Inteligência Cósmica mais pura que possa conceber. Faça o mesmo se a sua presença no Sanctum Celestial for motivada por seu desejo de ser esclarecido quanto a algum problema familiar, social, profissional, ou qualquer outro. Caso seu objetivo seja simplesmente de orar ou meditar sobre algum assunto filosófico, faça isso nesse quadro harmonioso e proceda conforme seus impulsos.

- Após ter evocado mentalmente a razão que o levou a se elevar ao plano de consciência simbolizado pelo Sanctum Celestial, não pense mais nisso; mantendo-se no ambiente harmonioso que Ihe serviu de quadro, coloque-se num estado de total receptividade. Se conseguir isso, será então que receberá o influxo cósmico que o aliviará, curará, ou Ihe trará a resposta que buscava, etc. Não quer dizer que terá imediatamente consciência de ter recebido esse influxo, visto que ele ocorre num plano psíquico que não é perceptível objetivamente. Mas, com o passar das horas ou dos dias, você poderá avaliar todo o impacto que essa comunhão cósmica terá tido em seu ser ou em seu ambiente. Na verdade, podemos dizer que esse contato espiritual se traduz sempre por efeitos benéficos. É por isto que, a despeito das aparências, é impossível falhar na experiência do Sanctum Celestial. Mesmo que você tenha a impressão de não ter conseguido se elevar ao plano de consciência que ele simboliza, saiba que estará equivocado, pois nenhum fracasso é possível no plano da alma.

- Terminado esse período de receptividade, volte gradativamente ao plano objetivo. Em outras palavras, veja-se mentalmente deixando seu Sanctum Celestial e faça em sua consciência o trajeto inverso daquele que fez para se elevar a ele. De volta à consciência objetiva, abra os olhos e faça a seguinte invocação:

Que o Cósmico santifique meu contato com o Sanctum Celestial!

Assim seja!


OS PERÍODOS DE ELEVAÇÃO AO SANCTUM CELESTIAL

Na definição do Sanctum Celestial, salientamos que ele não é um lugar e sim um campo de energia cósmica, um nível de elevada espiritualidade, um plano de consciência muito elevado, que transcende totalmente os limites do tempo e do espaço. Isto significa que é possível elevar-se a ele a qualquer momento do dia e em qualquer lugar. Ou seja, não há uma hora precisa a respeitar para entrar em comunhão com o Sanctum Celestial. Uma vez que sintamos a necessidade, se nada se opuser no plano humano, suas portas estarão completamente abertas a qualquer momento do dia ou da noite. Analogamente, não há nenhuma necessidade de ir a uma igreja, uma mesquita, uma sinagoga ou qualquer outro templo terrestre, para fazer essa experiência. Neste particular, a única condição a preencher é estar a s6s num lugar calmo, tranqüilo. Podemos inclusive acrescentar que é possível fazê-la à noite, antes de dormir, já deitado na cama. Com efeito, é isto que faz a maioria dos rosacruzes, porque a experiência Ihes demonstrou que essa comunhão cósmica é sempre seguida de um bom sono e, com freqüência, de sonhos particularmente místicos.

É evidente que você não deve se elevar ao seu Sanctum Celestial somente quando está enfrentando algum problema, quer se trate da saúde ou de quaisquer outras dificuldades materiais. Cada vez que souber que uma outra pessoa precisa de ajuda, você deverá se recolher ao Sanctum Celestial, para pedir ao Cósmico que a ampare e inspire. Se o fizer em atitude de perfeita sinceridade, constatará até que ponto essa maneira de auxiliar a outrem é eficaz. Fora deste contexto, você pode fazer essa prática pelo simples prazer interior que ela Ihe proporcione. Isto significa que podemos nos elevar ao Sanctum Celestial sem nenhuma razão especial. Neste caso, o Cósmico nos concebe as bênçãos que considera bom nos outorgar. De fato, temos sempre pelo menos uma razão para desejarmos alcançar esse estado especial de consciência: orar pela felicidade dos outros e pela paz na Terra.

Já explicamos que cada qual tem seu próprio Sanctum Celestial, visto que a compreensão que se tem desse elevado estado cósmico é pessoal. Não obstante, você deve entender que o plano de consciência onde ele ocorre é o mesmo para todos. Vale dizer que a maneira de se elevar ao Sanctum Celestial é individual, mas que todos aqueles que a ele se recolhem encontram-se de fato no mesmo campo de energia c6smica. Por conseguinte, tenhamos consciência disso ou não, nunca estamos sozinhos no Sanctum Celestial, pois, dentre os milhares de pessoas que sabem da sua existência e mais particularmente dentre os rosacruzes do mundo inteiro, há sempre aqueles que, num momento ou outro do dia. a ele se elevam para orar, meditar ou rogar a ajuda do Cósmico. Isto explica o fato de que numerosos encontros ocorrem ao nível do Sanctum Celestial e de que esse lugar simbólico é utilizado por inúmeros Membros da AMORC para entrar em comunhão com os Mestres Cósmicos ou outros membros da Ordem.

Isso nos leva a informar que o Imperator e os Grandes Mestres da AMORC são os Oficiais Supremos do Sanctum Celestial. Como tais, eles dirigem regularmente convocações místicas ao nível desse elevado lugar cósmico. No transcorrer dessas convocações, que reúnem em consciência rosacruzes de todas as jurisdições do mundo, são transmitidas certas mensagens muito importantes, que é impossível traduzir no plano objetivo. No âmbito deste livreto, não podemos nos estender muito sobre este ponto, pois só a experiência pode permitir que se compreenda em que consistem essas mensagens e de que maneira são percebidas. Além do interesse que elas encerram no campo do conhecimento, têm a vantagem de não estarem sujeitas aos limites que Ihes seriam impostos pelas diferenças de línguas, pois, no plano c6smico, elas se dirigem diretamente à consciência da alma e transcendem totalmente o sentido e o valor das palavras.

Concluindo esta apresentação do Sanctum Celestial, sugerimos que você aproveite plenamente os benefícios que ele pode Ihe proporcionar em todos os planos. Em si mesmo, ele constitui talvez a criação mais nobre que a Inteligência Cósmica colocou à disposição do homem. Portanto, seria pena que você deixasse de entrar em comunhão com esse lugar simbólico que a Rosa-Cruz consagra à verdade e dedica a todos aqueles que buscam a felicidade.

Que o Cósmico guie sempre seus passos na senda da Paz Profunda e que o Sanctum Celestial seja para você o meio privilegiado de encontrar essa senda!

Texto de propriedade do Site:www.culturabrasil.com.br/Todos os Direitos Reservados.
Foto:By:Coolphotos.com/Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O MAGO, QUE NÃO PODIA ESTAR SÓ !

Do Portal, A LUZ DOS OLHOS TEUS.
Oni presente
( O Mago, que não podia estar só !)

Havia uma vez um mago grande, nobre e de bom coração... com todos os atributos que se pode mencionar nos livros infantis, porém como tinha tão bom coração, não sabia com quem compartilhá-lo... não tinha ninguém a quem pudesse amar, com quem passar o tempo, com quem jogar... também necessitava sentir-se desejado, pois é muito triste estar só.
Que podia fazer? Pensou em criar uma pedra, pequenina, porém formosa, e quiçá ali encontraria a resposta. "- Tocarei a pedra e sentirei que há algo ao meu lado, ambos nos sentiríamos bem, porque é muito triste estar só."
Agitou sua varinha e, no mesmo instante, apareceu uma pedra; justamente como aquela que queria. Se pôs a tocá-la, a abraçá-la e a falar-lhe, porém a pedra não respondia. Se mantinha fria e não tinha reações. Fizesse o que fizesse, a pedra seguia sendo um objeto insensível. Isto não convinha ao mago para nada. Por que não contestava a pedra ??
Continuou criando outras pedras, rochas, montanhas, planícies, a Terra, a Lua e a galáxia. Porém com todas o mesmo nada...
Seguia sentindo-se só e triste.
Em sua tristeza, lhe ocorreu que ao invés de pedras, poderia criar uma planta com maravilhosas flôres. A regaria, lhe daria ar e sol, lhe tocaria música... e a planta seria feliz. E ambos estariam contentes, porque era tiste estar só.
Agitou sua varinha e de imediato, apareceu uma planta, justamente como ele queria. Estava tão contente que se pôs a dançar ao seu redor. Porém a planta não se moveu, nem bailou com ele, e nem seguiu seus movimentos. Só respondia de maneira mais simples aos dons do mago. Se regava, crescia; senão, morria. Isto não atendia ao mago de bom coração que desejava entregar-se todo. Tinha que fazer algo mais, porque é muito triste estar só.
Criou, então, todo tipo de plantas, de todos os tamanhos: bosques, hortos, selvas, plantações e alamedas. Porém todas se portavam iguais à planta....e, novamente, se encontrou só.
O mago pensou e pensou...O que poderia fazer? Criar um animal !!
Que classe de animal? Um cão? Sim, um lindo cachorro que estivesse sempre com ele. O levaria para passear, e o cachorro brincaria, faria piruetas e correria de um lado para o outro. Ao voltar a seu palácio (ou melhor dizendo, a seu castelo, porque era um mago), o cão estaria tão contente de vê-lo que correria a saudá-lo. Ambos seriam felizes, pois é muito triste estar só.
Agitou sua varinha e... ali estava!! Um cachorro justo como ele o queria. Cuidou dele, alimentou-o, lhe deu de beber e o acariciou, até correu com ele; lhe banhou e o levou a passear. Porém, o amor canino se limitava a estar próximo de seu amo, onde quer que ele estivesse. O mago sofria ao ver que seu cão não podia corresponder-lhe, mesmo que jogando e indo a toda parte com ele; não compreendia seus sentimentos, seus desejos. Justamente isso era o que o mago almejava. Produziu criaturas: peixes, aves, mamíferos, tudo em vão...nenhum o compreendia. Era triste estar só.
O mago sentou-se e refletiu. Compreendeu que um amigo de verdade devia ser alguém que o buscasse, que o desejasse muitíssimo, que fosse como ele, capaz de amar como ele, de compreendê-lo... que se parecessem... que fosse seu companheiro. Companheiro? Deveria ser alguém próximo a ele, que compreenderia seus dons, que pudesse corresponder-lhe e dar-lhe algo por sua vez.
Os magos também desejam amar e ser amados.
Então, ambos estariam contentes, porque é muito triste estar só.
O mago pensou em criar um homem. Ele poderia ser amigo de verdade! Podia ser como ele... só necessitava dar-lhe alguma ajuda. Então, ambos se sentiriam bem, porque é muito triste estar só... Porém, para sentir-se bem, primeiro deveria sentir-se só e triste sem o mago...
O mago agitou novamente a varinha e criou o homem a sua distância. O homem não percebia a existência do mago, autor de todas as pedras, plantas, colinas, campos, a lua, a chuva, o vento, etc ...
Um mundo cheio de coisas formosas, incluindo computadores e futebol, que o faziam sentir-se sem falta de nada. O homem não sabia que havia um mago que o havia criado, que o amava e estava esperando-o, e que dizia que juntos iam sentir-se bem, porque é muito triste estar só.
Pois como podia um homem que se sente contente, que tem de tudo,e não conhece o mago, desejar encontrá-lo, conhecê-lo, acercar-se dele, amá-lo, ser seu amigo e dizer-lhe: "-Vem, nos sentiremos bem juntos, pois é muito triste estar só sem ti "?
Uma pessoa conhece só o que a rodeia e faz o que fazem seus vizinhos, fala acerca dos mesmos temas, deseja o que eles desejam. Como podia saber que existia um mago que está triste por estar só ??
Porém o mago, em sua compaixão, o busca constântemente, e quando o momento é chegado... agita sua varinha e chama muito devagarinho seu coração. O homem pensa que está buscando algo e não se dá conta de que é o mago que o está chamando..."-Vem, nos sentiremos bem, porque é muito triste estar só sem ti"
Então o mago agita novamente sua varinha e o ser humano o sente... começa a pensar em como seria bom estar junto, porque é muito triste estar só, sem o mago. Outro giro da varinha e o homem sente que existe uma torre mágica cheia de bondade e poder no qual o mago o espera e sómente aí se sentiriam a vontade, porque é muito triste estar só...
Mas onde encontrar esta torre ?? Como poder alcancá-la? qual o caminho ?
Desconcertado e confuso, se pergunta como poderá encontrar o mago. Segue sentindo o movimento da varinha em seu coração e não pode conciliar o sono. Vê por dons mágicos a torre do poder e até perde o apetite.(Isto sucede quando alguém deseja muito algo e não o encontra). E se sente triste por estar só. Porém para ser alguém como o mago; sábio, nobre, compassivo, amoroso e ser bom, e ser amigo, não conseguirá com um movimento da varinha. O homem deve aprender as obras maravilhosas por sí mesmo.
Então o mago, secreta e sutilmente, gentil e sem pressionar, o vai guiando até o mais grande e mais antigo livro de magia, o livro do Zohar... indicando o caminho até a torre de poder.
Ser humano o toma para encontrar-te rapidamente com o mago, fazer-se seu amigo e dizer-lhe "-Vem, estaremos bem juntos, porque é muito triste estar só".
Porém um elevado muro rodeia a torre, e muitos guardas os vigiam, impedindo-lhe de estar juntos e sentir-se bem. O homem se desespera, o mago se esconde na torre atrás de portas travadas, o muro é alto, os guardas alertas o rechaçam, nada pode passar...
Que sucederá? Como poderão estar juntos e sentir-se bem, dado que é triste estar só.
Cada vez que o ser humano desfalece, ou quando se desespera, sente de repente o movimento da varinha e se precipita novamente ao muro, tratando de invadir a guarda á qualquer preço!! Quer forçar as portas, alcançar a torre, subir os degraus da escada e alcançar o mago.
E quando mais avança e se acerca da torre,e do mago, mais vigilantes, fortes e árduos se tornam os guardas, despejando-o, sem piedade.
Porém a cada volta, torna-se o homem mais valente, mais forte e mais sábio. Aprende a realizar, ele mesmo, toda a classe de truques e inventar coisas que só um mago pode inventar. Quanto mais recusado e mais desejado o mago, mais o ama, e deseja mais que tudo no mundo estar com ele e ver seu rosto, por que será bom estar juntos, mesmo que lhe dêem todo o universo, sem o mago... se sente só...
Então, quando já não suporta mais estar sem ele, se abre as portas da torre, e o mago, seu amigo, corre até ele dizendo "-Vem, estaremos bem juntos, porque é muito triste estar só"
E a partir dali se tornam amigos leais, muito próximo e não existe prazer mais esquisito que esse, entre companheiros para sempre:
ESTANDO BEM JUNTOS, APENAS RECORDAM O TRISTE QUE ERA ESTAR SÓ ...

* Traduzido pelos membros de Bnei Baruch A. Charmik.
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LISON.F.R.C.

sábado, 16 de agosto de 2008

ORAÇÃO CELTA

ORAÇÃO CELTA

Que reconheças em tua vida a presença, o poder e a luz da tua alma.
Que compreendas que nunca estás só,
que a tua alma, com seu brilho e vinculação,
te liga intimamente ao ritmo do universo.
Que tenhas respeito por tua individualidade e diferença.
Que compreendas que a conformação da tua alma é única,
que tens um destino especial aqui,
que por traz da fachada da tua vida existe algo belo,
bom e eterno acontecendo.
Que aprendas a ver-te com a mesma alegria,
orgulho e expectativa com que Deus te vê a cada momento.
Foto:www.nena.com.br/Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

PARA REFLETIR XIII



PARA REFLETIR...
“A paciência é amparo destinado aos obstáculos.
A serenidade é suprimento de paz para as decepções de seu caminho.
A calma não é valor substancial para os seus entendimentos difíceis.
A tolerância é porta valiosa para que você demonstre boa-vontade, ante os companheiros menos evolvidos.
A boa cooperação é o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.
A confiança é refugio certo para as ocasiões de tormenta.
O otimismo é manancial de forças para os seus dias de luta.
A resistência é sustento de sua fé.
A esperança é energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
Virtude é fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.”
Fonte:ORKUT=EDUARDO/F.R.C./PM#229872
Autor:AndreLuiz.
Foto:www.dreama.com/Todos os direitos Reservados.
LISON.F.R.C.