quinta-feira, 7 de agosto de 2008

SUSPEITAS INFUNDADAS


SUSPEITAS INFUNDADAS
Autor:Divaldo P.Franco
Pelo Espírito Joanna de Ângelis.
O indivíduo, assinalado por consciência de culpa decorrente dos atos passados, que não soube ou não quis regularizar quando do périplo carnal, renasce possuído por conflitos que procura ocultar, não conseguindo superá-los no mundo íntimo.
Assim sendo, projeta no comportamento suspeitas infundadas em relação às pessoas com quem convive, sempre temendo ser identificado pelos erros, desmacarado e trazido à realidade da reparação.
Essa conduta aflige e corrói os valores morais, trabalhando-o de maneira negativa e perturbadora, de tal forma que o torna arredio, agressivo e infeliz, levando-o, não poucas vezes, a situações vexatórias, neuróticas, por encontrar inimigos hipotéticos em toda parte, assim experimentando o fardo da culpa, que o anatemiza e procura manter oculta.
Toda vez que se encontra no grupo social, e duas ou mais pessoas dialogam, sorriem ou se tornam austeras, logo lhe surge a idéia infeliz, a suspeita tormentosa, de que se referem à sua pessoa, que comentam negativamente o seu comportamento, ou invejosas, inferiores, comprazem-se em persegui-lo e malsinar as suas horas.
Tas conduta patalógica, torna-se um cruel verdugo para o paciente, que se afasta do meio social, sentindo-se rejeitado, de alguma forma detendo-se em conflito persecutório ou de ambição exagerada de grandeza, atrvés de raciocínios lógicos, tombando num quadro paranóico.
Nesse estado torna-se refratário a qualquer ajuda, em considerando-se bem, sem apresentar necessidade de alguma espécie, ao que sobrepõe o ego doentio, que se supõe superior.
O ser humano é essencialmente sua conduta pregressa. Em cada etapa existencial adquire compromissos que se transformam em asas de libertação ou algemas vigorosas, passando a sofrer as consequências que se transferem de uma para outra existência física, do que lhe decorrem inevitáveis efeitos morais. Ninguém, portanto, no grande período da evolução, que possa atravessar o processo de crescimento evadindo-se das responsabilidades estatuídas pelos supremos Códigos e impressas na Lei natural, vigente em toda parte, que é o amor.
Toda e qualquer agressão a essa realidade transforma-se em contigente aflitivo, que atormenta até romper o elo retentor. Por outro lado, todas as conquistas se transformam em mapas de elevação, apontando rumos para o Infinito e a Plenitude.
Uma análise, portanto, do ser integral, impõe a visão reencaarnacionista, propiciadora dos valores de engradecimento, estruturando-o, fortalecendo-o.
Recupera uma etapa o que perdeu na anterior, não necessáriamente na última experiencia, senão naquela que permanece como peso na economia da evolução, aguardando ressarcimento.
Está, portanto, no passado do Espírito, próximo ou remoto, a causa de qualquer transtorno psicológico, psíquico e orgânico, por constituir alicerce profundo do inconsciente, no qual se apoiam as novas conquistas e surgem os comportamentos decorrentes.
A psicoterapia desempenha um papel relevante ao lado dos portadores de suspeitas infundadas, auxiliando-os no autodescobrimento e na valorização de sua realidade, não das supostas qualidades que não existem, assim como das acusações que supõem lhes são feitas, e totalmente destituídas de fundamento.
Nesse contubérnio de inquietação, mentes desassociadas do corpo, que deambulamm no Mundo Causal, utilizam-se do conflito e passam a obsidiar o paciente, enviando-lhe mensagens telepáticas mais infelizes, que se tornam uma forma de autopensamento, tão frequentes e contínuas se lhes fazem, que dão surgimento a processos alienantes muito graves e de consequências imprevisíveis.
Eis porque o Evangelho desempenha um papel fundamental como terapêutica em processos de tal envergadura como noutros, auxiliando o paciente a libertar-se das suas suspeições atordoantes e avassaladoras.
Sob tal orientação, a da saúde espiritual, surgem as possibilidades de praxiterapias valiosas, que se sustentam na ação do bem do próximo, na caridade para com ele, resultando em caridade para com a pessoa mesma.
Lentamente se vão instalando novos raciocínios, visão mais dilatada da realidade que se apresenta e a recuperação do distúrbio faz-se com segurança, propiciando equilíbrio e bem-estar.
Autor:Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco-DO LIVRO AMOR IMBATÍVEL-Livraria Espirita Alvorada Editora Ano 1998 as págs.,192,193,194 e 195. Todos os Direitos Reservados.
LISON.F.R.C.

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